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Por que o dólar disparou com as tarifas dos EUA contra a China? Entenda
Aversão ao risco, queda nas commodities e tensões globais influenciam o câmbio e pressionam moeda brasileira
“Já faz alguns dias que temos visto uma aversão ao risco dos mercados, justamente pelas taxas que o governo Trump vem implementando nos produtos estrangeiros. Hoje vimos essa oscilação de uma ação de risco extremamente forte, mas acredito que, nos próximos dias, os países possam sentar à mesa para conversar e negociar suas taxas com Trump”, avalia Avallone.
A aversão ao risco não é o único fator que explica a escalada do dólar frente ao real. Inversamente à alta da moeda norte-americana, o preço das commodities tem caído ao redor do mundo.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para maio caiu 1,85% (US$ 1,12), fechando a US$ 59,58 o barril. O Brent para junho, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), cedeu 2,16% (US$ 1,39), alcançando US$ 62,82 o barril.
Já o minério de ferro marcou perda de 3,15%, a US$ 100,73 na bolsa de Dalian.
Em valores, os produtos mais exportados pelo Brasil em 2024 foram óleos brutos de petróleo ou de minerais, com US$ 44 bi, soja, US$ 42 bi, e minério de ferro e concentrados, US$ 29 bi, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.
Com o preço das commodities em queda, entra menos dólar no mercado brasileiro, explica o sócio da Wagner Investimentos, José Faria Júnior. Porém, o recuo é generalizado em todo o mundo, atingindo diversos países.
“O Brasil está sofrendo principalmente com as quedas do petróleo e do minério. O Brasil pode estar um pouco suscetível, mas é uma queda generalizada em moedas mais ligadas à China e mais ligadas a commodities, principalmente minério, petróleo, que são as que mais têm perdido valor. Está bem razoável dentro do ponto de vista global, em comparação com outras moedas”, diz Faria Júnior.
O professor pesquisador do FGV/Ibre, Lívio Ribeiro, pondera que o movimento do câmbio é resultado de choques internos e externos e não é homogêneo para as moedas internacionais, nem possui o mesmo impacto ao longo de um mesmo período de tempo.
“O Brasil andou mais ou menos do que outras moedas. Na verdade, não quer dizer muita coisa. Só quer dizer que, nesse evento específico, a aparente elasticidade que o Brasil teve ao choque global foi maior”, argumenta Ribeiro.
Diversos vetores em direções diferentes testam a elasticidade do mercado cambial brasileiro. O especialista elenca a aversão a risco no mundo desenvolvido subindo, juros longos norte-americanos colapsando por medo de recessão, custo de rolagem da dívida em prazos mais longos, além de questões geopolíticas.
E há um fator prático na balança. “Há uma grande realocação de portfólio em escala global. Em um momento de tamanha incerteza, a maioria das pessoas atribui valor a ter o dinheiro em mãos, em vez de simplesmente um derivativo financeiro. Nesse momento de grande volatilidade, temos que tatear e ver os passos um de cada vez”, finaliza Lívio.
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