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Discussão sobre patamar dos juros é 'legítima' e 'cabe ao BC explicar o que faz e por que faz', diz Galípolo
O presidente do Banco Central participou de cerimônia de homenagem aos 60 anos da instituição, data celebrada nesta terça-feira, no plenário da Câmara dos Deputados.
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta terça-feira (1º) que a comunicação com a sociedade é "um desafio" – e que é "legítimo e absolutamente bem-vindo" que a discussão sobre política monetária (patamar da taxa de juros para conter a inflação) ganhe espaço no debate público.
As declarações foram dadas durante cerimônia de homenagem aos 60 anos do Banco Central, data celebrada nesta terça-feira, no plenário da Câmara dos Deputados.
"É importante enfatizar que, além de legitimo, é absolutamente bem-vindo que a discussão de política monetária [taxa de juros] vá ganhando cada vez mais espaço no debate público. Isso é essencial, é importante, e é obvio que ela é legítima especialmente por quem foi democraticamente eleito e tem todo direito. Cabe à gente do BC explicar o que faz e porque faz. É nossa obrigação", declarou Galípolo, do Banco Central.
O elevado patamar da taxa básica de juros brasileira tem sido criticado nos últimos anos por parlamentares, pelo setor produtivo e, também, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, devido ao seu impacto no nível de atividade e no emprego formal.
As críticas de Lula, e de integrantes do Partido dos Trabalhadores, eram mais duras até o final do ano passado, quando o BC era chefiado por Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. O BC ganhou autonomia em 2021, e seus diretores passaram a ter mandato fixo.
Desde a posse de Galípolo (indicado por Lula), no começo de 2025, as críticas se arrefeceram. Integrantes do governo chegaram a dizer que as últimas subidas de juros, em janeiro e março, eram herança da gestão Campos Neto, algo negado pela atual diretoria do BC.
- Após cinco elevações, a taxa de juros está atualmente em 14,25% ao ano, em igual patamar ao registrado em 2015/2016, na gestão da presidente Dilma Rousseff. Tratam-se dos juros reais mais elevados do planeta.
- O BC fixa os juros com base no sistema de meta, ou seja, nas projeções futuras para a inflação, que seguem acima do objetivo central de 3% até 2027.
- A autoridade monetária tem explicado que busca frear a economia para reduzir o ímpeto inflacionário, pois avalia que, atualmente, o ritmo de crescimento está acima do patamar necessário para conter a inflação.
- Sinaliza que, por isso, a taxa básica de juros deve permanecer elevada por mais tempo.
De acordo com Gabriel Galípolo, o fato de o Brasil apresentar há algumas décadas taxas elevadas comparativamente a outros países é fruto de debate recorrente.
"O questionamento que sofremos é porque está com taxa de juros que, quando comparada com outro país, apareceria como restritiva [conter a expansão da economia e, consequentemente, a inflação], e ainda assim a economia brasileira apresenta um dinamismo excepcional", avaliou o chefe do BC.
Ele observou que, apesar do juro alto, o Brasil registra taxa de desemprego baixa e crescimento dos rendimentos das famílias.
"Isso sugere que talvez os canais de transmissão da política monetária [repasse das altas taxas de juros para a economia] não funcionem com a mesma fluidez com que funcionam em outros países. e que eventualmente voce precisa dar doses maiores do remédio para conseguir o mesmo efeito", avaliou Galípolo.
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