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Copom fala em redução no ritmo das altas dos juros
O comitê do Banco Central elevou a Selic em 0,5 ponto percentual mais uma vez, levando a taxa básica de juros a 13,75% ao ano
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou a taxa Selic, juros básicos da economia, de 13,25% para 13,75% ao ano. A taxa está no maior nível desde janeiro de 2017, quando bateu neste mesmo patamar.
Em comunicado, o Copom informou que os riscos de que a inflação fique acima das expectativas em prazos mais longos fez com que o BC optasse por não encerrar o ciclo de alta da Selic. Mas o texto informa que o ritmo das elevações deve diminuir, com o próximo aumento em 0,25 ponto.
Para Nicola Tingas, economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito (Acrefi), o BC passa a impressão de que “não quer estar desalinhado de um contexto global de ataque às pressões resilientes da inflação, mesmo que esteja próximo do pico de alta de juros para conjuntura brasileira”.
Ainda segundo ele, o movimento do BC, além de buscar ancorar as expectativas de longo prazo, também procura “ganhar tempo para observar o movimento da atividade global, em especial o discurso do FED [Banco Central dos Estados Unidos] no seu próximo comunicado”.
A reação do FED também é apontada por Fernanda Consorte, economista-chefe do Banco Ourinvest, como um fator que tem influenciados as decisões do Copom. “Há dois fatores importantes atualmente influenciando o comportamento da Selic, o aperto da política monetária nos Estado Unidos e as eleições por aqui, que gera volatilidade no mercado em geral”, diz Fernanda.
Ainda segundo a economista, também é importante acompanhar as tensões entre China e Estados Unidos, que se intensificaram após a visita de Nancy Pelosi, presidente da Câmara americana, a Taiwan no início da semana.
SETOR PRODUTIVO
Para o economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP), Marcel Solimeo, a elevação era esperada pela maior parte do mercado, com exceção do setor produtivo, que esperava a estabilidade da taxa, por entender que a retração da economia e a sinalização de desaceleração dos aumentos dos preços justificaria a não elevação dos juros.
“Esperamos que após esse novo aumento, o Banco Central interrompa o ciclo de elevação da Selic para evitar o aprofundamento da retração da economia”, analisa Solimeo.
De março a junho do ano passado, o Copom tinha elevado a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Com a alta da inflação e o agravamento das tensões no mercado financeiro, a Selic foi elevada em 1,5 ponto de dezembro do ano passado até maio deste ano.
Com a decisão desta quarta-feira (3), a Selic continua num ciclo de alta, depois de passar seis anos sem ser elevada. De julho de 2015 a outubro de 2016, a taxa permaneceu em 14,25% ao ano. Depois disso, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia até que a taxa chegasse a 6,5% ao ano, em março de 2018.
A Selic voltou a ser reduzida em agosto de 2019 até alcançar 2% ao ano em agosto de 2020, influenciada pela contração econômica gerada pela pandemia de covid-19. Esse era o menor nível da série histórica iniciada em 1986. Hoje a taxa está em 13,75% ao ano.
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Além disso, a ata destacou que os próximos passos poderão ser ajustados conforme a necessidade e que o Banco Central não hesitará em continuar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado
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