Cuidado com fake news e desinformação espalhada pela internet!
Área do Cliente
Notícia
Simples Internacional – o que muda para os empreendedores que miram em mercados internacionais?
Comercializar produtos e serviços com outros países é um dos desejos de grande parte dos empresários brasileiros. É abrir as portas para a oportunidade de se tornar visivelmente e, na essência, grande, elevando o negócio a um patamar internacional.
Comercializar produtos e serviços com outros países é um dos desejos de grande parte dos empresários brasileiros. É abrir as portas para a oportunidade de se tornar visivelmente e, na essência, grande, elevando o negócio a um patamar internacional. Com a implantação do Simples Internacional, previsto para entrar em vigor no começo de 2017, sendo a Argentina a interface inicial, a promoção de acordos bilaterais entre os países dispensarão às exigências macro do tratamento tributário, simplificando-as para viabilizar as exportações de micro e pequenas empresas. Para empreendedores tanto de startups, quanto de empresas de pequeno e médio porte, será, sem dúvida, uma barreira a menos para galgar uma nova posição, podendo alcançar o mercado internacional de maneira mais simplificada e acessível.
De maneira geral, o Simples Internacional tem como meta ampliar o comércio entre países nos setores de bens e de serviços e, inúmeros outros benefícios já são visíveis e vão além da questão tributária, como, por exemplo, a desburocratização nas transações comerciais, principalmente no que tange ao câmbio, uma vez que remetentes e destinatários dos países que o integrarem poderão executá-las, recebendo os pagamentos em suas respectivas moedas por meio do Sistema de Moeda Local (SML).
Entre as frentes principais da medida, haverá a implantação do uso de moedas locais para transações, sem a necessidade de conversão em dólar, ou seja, as transações brasileiros e argentinos poderão ser efetuadas por meio de suas respectivas moedas, reais e pesos, diretamente. Além disso, há a discussão de sistemas de aceitação mútua do licenciamento em aduanas, que, basicamente, concebe estabelecimento de tratamentos iguais entre alfândegas.
Outra vertente positiva, dentro desse prisma da desburocratização, atinge em cheio o ‘Custo Brasil’, responsável pela demora e complexidade na liberação das mercadorias, em função dos requisitos advindos dos despachos aduaneiros que, hoje, são também responsáveis pela desintegração das empresas brasileiras das cadeias internacionais. A consolidação de cargas, os seguros, a logística e as tarifas incorporadas nesse processo acabam encarecendo e inviabilizando as transações.
O que está em jogo, portanto, é a possibilidade de termos um novo horizonte, já que, a proposta parte de uma brecha aberta pela lei do Simples Nacional, que criou a figura do ‘operador logístico internacional’, abrindo as portas para uma ofensiva desse nicho do empresariado no mercado de exportações. E, apesar de o desenho inicial prever o lançamento do Simples Internacional apenas com nossos vizinhos latinos, uma vez consolidado, ajustado e funcionado, nada impedirá que se estenda aos demais países do mundo.
É claro que, apesar de serem nítidas as facilidades que o novo mecanismo possibilitará, como as questões do recolhimento dos impostos junto à Receita Federal para a exportação e a própria contabilização dos impostos, ainda estarão presentes os trâmites da burocracia de registro de produto, pedido de autorização, embarque e regras sanitárias, de embalagens e todas as demais descritas e exigidas pelo Mercosul, por exemplo, que não foram e não devem ser excluídas.
E entre os segmentos mais amadurecidos e preparados para a internacionalização e que, possivelmente, se beneficiarão primeiro da nova medida estão: o de tecnologia, voltados aos softwares, games e informática; o do agronegócio, como flores, frutas e outros; o aeroespacial, com fornecedores de soluções e serviços; além das áreas médica e química.
Aos demais que desejam aproveitar a oportunidade e começar esse caminho, vale visitar feiras internacionais, conhecer de perto o mercado exterior, outros competidores, visitar câmaras de comércio de outros países para onde se deseja exportar para avaliar como elas podem ajudar, ir às embaixadas brasileiras para tentar abrir mercados e, principalmente, investir recursos para analisar o potencial do mercado externo para seus respectivos produtos e serviços. Ter uma consultoria, portanto, pode ser importante deslanchar na internalização de maneira correta, fazendo todo o mapeamento prévio necessário, contanto com um advogado especializado em tributação, por exemplo, ou mesmo recorrendo à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
Estando numa conjuntura econômico-política como a que se instaurou no País, este pode ser uma abertura alternativa estratégica para ampliar as vendas, já que, quanto mais medidas forem adotadas para fomentá-las, mais poder-se-á retomar as contratações, ampliar a capacidade produtiva e, consequentemente, abrir um precedente importante para reerguer a economia, liberando-a do ciclo vicioso atual.
De todo modo, apesar de positiva, esse ainda é um passo pequeno, que precisa ser dado, mas muito ainda a ser feito, principalmente quanto à diminuição da carga tributária interna, incidindo sobre a produção e mão de obra, além de liberação de investimentos projetos que viabilizem estudos, pesquisas e tecnologias inovadoras, colocando o País em outra esfera. Só assim, de fato, o Brasil se tornará efetivamente mais competitivo e promissor em todos os âmbitos: nacional e internacional.
Notícias Técnicas
Foram publicadas, no Portal Nacional da Nota Fiscal de Serviço Eletrônica , novas versões de Nota Técnica com alterações importantes no leiaute da NFS-e
Falta pouco para o início da transição da Reforma Tributária, que começa em 1º de janeiro de 2026, e traz a obrigatoriedade do preenchimento dos novos campos relativos ao IBS e CBS para a emissão das notas fiscais
O Banco Central do Brasil (BCB) e o Conselho Monetário Nacional (CMN) publicaram resolução conjunta que regula a nomenclatura e a forma de apresentação ao público das instituições autorizadas a funcionar pelo BCB.
Mudanças no IR, antecipação de balanços e ajustes para a reforma tributária tornam o fim de ano um dos períodos mais desafiadores para o setor contábil
Notícias Empresariais
Prosperam mais rápido não as empresas que eliminam totalmente o risco, mas as que sabem conviver com ele
Especialista afirma que o fim do ano deve ser usado para definir metas, mapear processos e planejar automação com IA; pesquisas mostram tecnologia entre as prioridades estratégicas das empresas para 2025 e 2026
Liderança madura não é a que agrada sempre. É a que decide com coragem quando o caminho exige
Organizações lideradas por estudantes movimentaram R$ 88 milhões e ampliam o acesso de jovens à prática empreendedora com clientes reais
Estimativa do PIB ficou estável para 2025, 2026 e 2028
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional