Área do Cliente

Mais do que prestação de serviços...

Uma parceria!

Área do Cliente

Notícia

Bill Gates tem um truque simples para inovar: faça duas perguntas

Em vez de reinventar a roda, o fundador da Microsoft recomenda aprender com quem já resolveu o problema uma estratégia com respaldo de pesquisas em criatividade e estratégia

A maioria de nós é bem melhor em pensamento convergente (enxergar padrões e aplicar soluções) do que em pensamento divergente (criar ideias novas do zero). E tudo bem. Em muitos casos, buscar um “novo caminho” é menos eficaz do que adotar um caminho que já funcionou — desde que você saiba onde procurar.

No GatesNotes, Bill Gates resume seu método em duas perguntas diretas: “Quem já lidou bem com esse problema? E o que podemos aprender com essa experiência?” Ele diz usar essa abordagem desde a adolescência, na Microsoft e até hoje, ao encarar desafios complexos. É benchmarking inteligente, não cópia cega.

Sair da bolha acelera soluções

Isolar-se no próprio setor estreita o repertório. Estudos clássicos em estratégia mostram que analogias entre indústrias diferentes ajudam a destravar soluções — a chamada “pensar por analogias”, que encurta o caminho entre problema e ação. Organizações de referência em melhoria contínua também reforçam o valor do benchmarking cruzado para elevar produtividade e qualidade.

Na prática, visitar uma fábrica de bebidas pode inspirar melhorias em uma gráfica; observar um pronto-socorro pode sugerir fluxos mais enxutos para uma fintech. O objetivo não é copiar processos, e sim importar princípios: sequência, cadência, visibilidade do trabalho, padrões claros e feedback rápido.

Por que funciona (segundo a ciência)

A psicologia da criatividade indica que novas combinações de conhecimentos existentes são a base de boa parte das inovações. Teresa Amabile, da Harvard, mostra que criatividade nasce do encontro entre expertise, habilidades criativas e motivação — logo, ampliar repertório amplia o espaço de combinação.

Pesquisas sobre transferência analógica (como as de Gick & Holyoak) demonstram que conseguimos resolver novos problemas quando reconhecemos estruturas profundas similares a casos conhecidos — mesmo quando a “superfície” é diferente. É exatamente isso que ocorre ao buscar “rodas excelentes” em outros domínios.

O playbook em 5 passos

  1. Formule as duas perguntas de Gates para cada iniciativa crítica. Liste setores/empresas que “resolveram parecido”.
  2. Colete casos análogos em 3–4 indústrias não óbvias. Use relatórios setoriais, visitas técnicas, eventos e entrevistas curtas com operadores (não só executivos).
  3. Extraia princípios, não receitas: o que é invariável no sucesso? Filas mais curtas? Padrões visuais? Automação do gargalo?
  4. Prototipe em pequeno: traduza o princípio para seu contexto, rode um piloto de 2–4 semanas com métricas claras de antes/depois.
  5. Padronize e escale o que funcionou; abandone rápido o que não funcionou. Documente o aprendizado para próximos ciclos.

Evite dois erros comuns

Cópia literal. Analogias são guias, não “Ctrl+C/Ctrl+V”. Adapte ao seu mix de clientes, tecnologia e regulações.
Confundir brilho com fit. Nem toda prática “brilhante” serve ao seu estágio. Use critérios de seleção (impacto esperado, custo de adoção, risco, tempo de payback) antes de investir pesado.

Para líderes e empreendedores, a lição é pragmática: você não precisa “ter um lampejo genial” para destravar crescimento. Precisa ser sistemático em buscar quem já venceu o mesmo tipo de desafio e aprender rapidamente com essas evidências. Ao começar pelo fim — soluções comprovadas — e trabalhar para trás, você reduz incerteza, acelera a execução e aumenta a taxa de acerto. Em mercados mais apertados e com menos margem para erro, essa disciplina vale ouro.

Agenda Tributária

Agenda de Obrigações
Período: Setembro/2025
D S T Q Q S S
 010203040506
07080910111213
14151617181920
21222324252627
282930

Notícias Técnicas

Notícias Empresariais

Notícias Melhores