A Portaria nº 579/2025, publicada pela Receita Federal no Diário Oficial da União de 17 de setembro de 2025, traz alterações importantes à Portaria RFB nº 568/2025
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Ouro atinge novo recorde na expectativa de cortes de juros do Fed
Tensões geopolíticas e previsão de corte de juros do Fed impulsionam cotação
O ouro atingiu o maior nível histórico ao alcançar na última segunda-feira (15) o patamar de US$ 3,7 mil por onça. A alta veio em meio ao monitoramento das tensões geopolíticas e as expectativas de cortes nos juros do Federal Reserve (Fed), previstos para quarta-feira (17).
Conforme detalha o diretor de ouro da Ourominas, Mauriciano Cavalcante, o metal precioso tem se beneficiado da fraqueza do dólar frente a outras moedas emergentes e do aumento da demanda por ativos considerados como “porto seguro” em contexto de incertezas macroeconômicas e geopolíticas.
Segundo ele, o UBS, grupo suíço e global gestor de patrimônio, que possui um dos maiores bancos da Suíça, elevou a projeção do preço do ouro no fim de 2025 para US$ 3,8 mil por onça, citando justamente o cenário de juros mais baixos nos Estados Unidos (EUA), o dólar enfraquecido e as tensões globais contínuas. “Para meados de 2026, o banco estima valores ainda maiores”, comenta.
Atualmente, o preço do ouro à vista está em US$ 3.683,28 por onça, com ligeira correção. Entretanto, apesar do otimismo estrutural, Cavalcante diz que é preciso cautela nos investimentos pois há risco de que ocorra uma correção de curto prazo. “Estimativas apontam para uma queda entre 5% a 6% antes que o ouro retome a trajetória de alta em direção a US$ 4.000/oz”, diz.
No Brasil, segundo Cavalcante, o metal ainda segue influenciado por fatores domésticos. “A cotação do dólar, as expectativas de inflação e o câmbio exportador/importador têm afetado os custos de importação e os prêmios locais, interferindo nos valores”, explica.
O estrategista de ações da Genial Investimentos, Filipe Villegas, entende que o ouro é como um termômetro. “Ele acumula alta de 34% no ano, refletindo não apenas a busca por proteção, mas também um ambiente de dólar estruturalmente mais fraco, cenário que historicamente beneficia os emergentes”, ressalta.
Como proteção, Villegas recomenda manter a posição do ouro como risco de cauda, ou seja, usá-lo como estratégia financeira para proteger uma carteira de grandes perdas em eventos raros, porém de alto impacto. “Com volatilidades implícitas historicamente baixas, o custo de proteção também se mostra atrativo para investidores mais sofisticados”, diz.
Com avaliação semelhante, o analista da Investo, Danilo Moreno, acredita que o ouro vem batendo recordes porque voltou a ocupar o centro das estratégias de proteção em um ambiente de tensões geopolíticas e incertezas econômicas. “O congelamento de reservas russas durante a guerra da Ucrânia expôs a vulnerabilidade de ativos em moedas tradicionais como o dólar, e desde então, diversos bancos centrais intensificaram a diversificação de reservas”, destaca.
Segundo Moreno, o ritmo de compras de ouro já é cinco vezes maior que a média da década passada, reforçando a pressão de demanda. “Além disso, o metal ganha força pela sua função histórica de ‘porto seguro’ em momentos de turbulência, seja por temores de inflação, seja por riscos políticos e de liquidez global. Essa característica explica por que mesmo em movimentos abruptos de mercado, o ouro tende a ser visto como alternativa de estabilidade”, argumenta.
No campo monetário, Moreno avalia que a expectativa de cortes de juros nos Estados Unidos é um fator adicional de suporte. “Com taxas mais baixas, o custo de oportunidade de manter ouro diminui frente a ativos que pagam fluxo de caixa, como títulos públicos. A soma desses elementos sugere que o metal pode consolidar novos patamares no médio e longo prazo, ainda que oscilações de curto prazo sejam naturais”, finaliza.
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