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Investimento chinês no Brasil mais que dobrou no ano passado e segue em alta em 2025
Segundo mapeamento do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), foram investidos US$ 4,18 bilhões no ano passado, com número recorde de projetos. É uma alta de 113% em relação a 2023
Os investimentos de empresas da China no Brasil somaram US$ 4,18 bilhões no ano passado, um salto de 113% ante 2023, mostra o mapeamento anual do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), que será lançado nesta quinta-feira.
O Brasil foi a economia emergente que mais atraiu investimentos chineses em 2024. Considerando todos os países, foi o terceiro maior destino. E o movimento continua neste ano.
O Brasil foi o segundo maior destino dos aportes externos da China no primeiro semestre deste ano, atrás apenas da Indonésia, conforme outro mapeamento, o China Global Investment Tracker, do think tank americano American Enterprise Institute (AEI).
Como mostrou O Globo, o Brasil tem se mantido como destino de destaque mesmo após uma mudança de foco da China, que tem direcionado investimentos para países emergentes. De janeiro a junho deste ano, as empresas chinesas aplicaram US$ 2,2 bilhões no Brasil. O valor representa aumento de 5% ante a primeira metade de 2024. Mantido o mesmo ritmo, o total no fim do ano ultrapassará o de 2024.
Segundo o levantamento do CEBC, o crescimento dos aportes chineses no ano passado superou o verificado nos investimentos diretos no país (IDP) como um todo. Em 2024, o IDP total somou US$ 71 bilhões, alta de 13,8% ante 2023, segundo o Banco Central (BC).
Número de projetos foi recorde
No ano passado, além do salto na comparação com 2023, o mapeamento identificou um número recorde de projetos de investimento ano passado, com 39 empreendimentos. Isso confirma uma tendência de diversificação do investimento chinês no Brasil, que já vinha sendo apontada pelas edições recentes do levantamento anual da entidade.
“Os megaprojetos de infraestrutura energética e petróleo diminuíram, ao passo que empreendimentos menores em setores como Tecnologia da Informação, indústria manufatureira e eletricidade — sobretudo em fontes renováveis — aumentaram”, diz um trecho do relatório do CEBC.
Nessa diversificação, o interesse das empresas chinesas se amplia de negócios voltados para as matérias-primas produzidas pelo Brasil, e a infraestrutura logística necessária para seu escoamento, para apostas no grande mercado doméstico brasileiro, como no caso dos carros elétricos e das plataformas de entrega a domicílio. A ampliação ocorre sem deixar de lado os setores que são destaque desde o início, como o setor elétrico e de petróleo e gás.
O que explica a atração pelo setor elétrico
Segundo Tulio Cariello, diretor de Conteúdo e Pesquisa do CEBC e autor do levantamento, o setor elétrico segue em destaque na preferência dos investidores chineses por dois motivos principais: de um lado, o setor elétrico brasileiro é bem avaliado, relativamente aos demais, em termos de regulação, com regras mais ou menos estáveis, e leilões de concessão constantes; de outro, tecnologias voltadas para a transição energética são uma das apostas da política industrial do gigante asiático.
— Tem investimentos na modernização de hidrelétricas, mas também numa aposta de diversificação dentro do setor elétrico, porque todas as empresas estão investindo em outras energia renováveis, como solar e eólica — afirmou Cariello.
Guerra tarifária poderá aproximar ainda mais Brasil e China
A guerra tarifária deflagrada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, que colocou o Brasil na mira em julho, ao anunciar uma sobretaxa adicional sobre as exportações brasileiras para o mercado americano, poderá impulsionar ainda mais os investimento da China por aqui, na avaliação do pesquisador do CEBC.
Isso porque a sobretaxa colocou as relações diplomáticas entre Brasil e EUA num de seus piores momentos na História. Ao mesmo tempo, a relação com a China vai de vento em popa. E relações políticas e diplomáticas contam muito para decisões de investimento estrangeiro direito, lembrou Cariello:
— A disputa entre EUA e Brasil, com o tarifaço, acaba aproximando ainda mais o Brasil da China. A China aparece, em alguns casos, como um concorrente dos EUA, em termos de parcerias e cooperação tecnológica.
Novos investimentos poderão vir de 2 frentes
Segundo Cariello, há duas frentes que poderão impulsionar os investimentos chineses nos próximos anos, na tendência de diversificação que tem sido verificada recentemente.
Uma delas é o setor de petróleo e gás. Apesar de toda a aposta tecnológica na transição energética, a China segue com uma enorme demanda pela matéria-prima fóssil e é candidata natural a investir em novas fronteiras de produção no Brasil, como a Margem Equatorial.
A outra frente é a produção de minerais estratégicos — lítio, cobre, níquel, nióbio, terras-raras, entre outros, mais demandados pela alta tecnologia e pela transição para uma economia de baixo carbono. Aquisições na indústria mineral foram destaque nos investimentos chineses na virada do ano passado para este.
Um marco regulatório específico para esses minerais poderia atrair ainda mais interesse, disse Cariello, lembrando que parte da produção desses minerais passa por beneficiamento, e a política nacional para o setor poderia dar incentivos para a instalação de usinas que gerem empregos locais.
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