A Cidadania Fiscal da Receita Federal do Brasil publica a 2ª edição do Manual de Atendimentos NAF – Passo a passos executivos
Área do Cliente
Notícia
Alta do IOF impulsiona busca por alternativas legais de economia
Empresas estruturam remessas internacionais com isenção de IOF para reduzir carga tributária dentro das regras da CVM e da legislação vigente
O recente decreto federal que aumentou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em operações de câmbio levou empresas brasileiras a buscar alternativas para estruturar remessas internacionais com eficiência tributária e respaldo jurídico. Apesar da confirmação da constitucionalidade da medida pelo Supremo Tribunal Federal, o texto legal prevê exceções, incluindo isenção do imposto em determinadas situações, o que permite estratégias legítimas para redução da carga tributária, sobretudo por meio de investimentos internacionais regulados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A medida, oficializada por decreto recente, visa aumentar a arrecadação tributária, com previsão de crescimento na receita de cerca de R$ 20,5 bilhões para 2025, podendo chegar a R$ 41 bilhões em 2026, caso as alíquotas se mantenham.
Entretanto, o decreto também estipula exceções que permitem a aplicação de alíquotas diferenciadas, inclusive a isenção total do IOF em algumas operações específicas. Essa distinção cria oportunidades para o planejamento tributário amparado em análises jurídicas detalhadas.
Planejamento tributário com respaldo legal
As empresas têm recorrido a estratégias que envolvem operações de câmbio vinculadas a investimentos em fundos internacionais para aproveitar a isenção do IOF. Essas remessas, quando estruturadas dentro dos limites e critérios estabelecidos pela CVM, podem ser realizadas sem incidência do imposto.
Especialistas apontam que essa alternativa é amplamente aceita por órgãos reguladores, como a Receita Federal, o Banco Central e instituições financeiras, garantindo segurança jurídica para a internacionalização de recursos.
O especialista em tributação internacional da M&P Capital, André Penich, edestaca que a legislação brasileira permite o envio de valores ao exterior sem o IOF, desde que as operações sejam estruturadas conforme as normas vigentes.
“Operações bem planejadas e que cumprem os requisitos legais possibilitam a isenção do IOF, evitando riscos fiscais”, explica Peniche.
Segurança jurídica e eficiência fiscal
No contexto de frequentes mudanças na legislação tributária, a estruturação adequada das operações internacionais torna-se ainda mais crucial. O impacto direto das alíquotas elevadas sobre transferências internacionais, inclusive entre contas de mesma titularidade, reforça a necessidade de planejamento para garantir eficiência fiscal.
Peniche ressalta que o conhecimento técnico e a interpretação sistemática das normas, alinhados às práticas consolidadas dos órgãos reguladores, permitem a aplicação correta da alíquota zero do IOF em operações legais.
“A Receita Federal, o Banco Central e os bancos reconhecem essas operações, o que elimina riscos de autuações e assegura a transparência dos investimentos”, completa o especialista.
Desafios regulatórios e necessidade de assessoria especializada
O decreto que alterou o IOF evidencia a complexidade do ambiente regulatório para operações internacionais. Empresas e investidores que não consideram adequadamente as implicações tributárias e jurídicas podem enfrentar dificuldades e custos elevados.
A formalização por meio de acordos societários bem elaborados e registrados contribui para a segurança jurídica, além de facilitar a repatriação eficiente de recursos, seja por meio de dividendos ou redução de capital.
Peniche alerta para a assimetria na aplicação das alíquotas do IOF entre instituições financeiras.
A importância do planejamento para a área contábil
Para o setor contábil, o cenário atual reforça a necessidade de atualização constante e análise criteriosa das operações internacionais envolvendo IOF. O planejamento tributário deve considerar as nuances da legislação e as interpretações práticas adotadas pelos órgãos reguladores e instituições financeiras.
A adoção de estratégias que respeitem a legislação, com foco na isenção do IOF quando aplicável, contribui para a redução da carga tributária de forma legítima e segura, fortalecendo a atuação contábil na internacionalização de capitais.
Com informações do Portal Dedução
Notícias Técnicas
Principais regras, obrigações acessórias e prazos de recolhimento do IRRF conforme a Lei nº 15.270/2025
As alterações abrangem a redução do imposto devido, a tributação mensal das altas rendas e o ComprovaBet
Último dia para pagamento dos documentos de arrecadação será 30 de dezembro (terça-feira)
A Receita Federal disse nesta 5ª feira (18.dez.2025) que é bastante simples garantir o direito à não retenção do IRRF no caso de lucros apurados até 2025.
Notícias Empresariais
Uso indevido de dados no treinamento dessas ferramentas e vigilância excessiva são apontados pelos principais riscos. Confira também outros destaques de Legislação
Quando a empresa reduz o risco social de tentar e aumenta a clareza do que importa, o brilho volta
A equação é simples. IA não cria inteligência do nada. Ela amplifica aquilo que a empresa já tem
Erros de planejamento e na gestão financeira são os principais responsáveis pelo fechamento de 60% das pequenas empresas com menos de cinco anos no país
Prática cresceu com o aumento da preocupação com a saúde mental e sua relação com os indicadores de produtividade, engajamento e retenção
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional