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Succession: o que podemos aprender sobre governança familiar com a série?
Ata gestão parental também passa pelos mesmos desafios da família Roy quando se trata dos processos de seguimento do legado
Lançada em 2018 pela HBO, a série Succession se tornou um grande sucesso, com 25 indicações à edição 2022 do Emmy, maior evento de premiação para programas e profissionais da televisão, além de ser a atual vencedora da categoria “Melhor Série de Drama”.
A produção conquistou a audiência com a sua narrativa carregada de conflitos sobre a família Roy, dona da empresa Waystar Royco, e o processo da disputa de sucessão da organização, responsável por um dos maiores conglomerados de mídia e entretenimento dos Estados Unidos.
Após cinco anos, Succession se despede do público em sua quarta temporada. Durante toda essa trajetória de sucesso, a obra continua a levantar questionamentos sobre a transparência no processo de sucessão das empresas familiares, negócios geridos por parentes e a falta de uma estrutura organizacional que garanta a continuidade em meio às desavenças internas.
Em paralelo à realidade do cenário empresarial brasileiro, a governança familiar não apenas predomina, como também é essencial para a produção de capital do país. Segundo um levantamento do IBGE, feito em parceria com o Sebrae no ano passado, 90% das entidades corporativas no país têm perfil familiar.
Além disso, de acordo com o mesmo estudo, são elas as responsáveis pela empregabilidade de 75% da mão de obra em todo o território nacional, respondendo por mais da metade do PIB (Produto Interno Bruto).
Assim como em Succession, uma alta gestão parental também passa pelos mesmos desafios da família Roy quando se trata dos processos de seguimento do legado. Os desafios ocorrem, principalmente, pela falta de regulamentações internas e planejamentos bem estruturados que preservem o futuro da companhia.
De acordo com a pesquisa NextGen 2022, desenvolvida pela PwC, apenas 24% das diretorias atuais das instituições familiares brasileiras têm um plano de sucessão, enquanto 50% não possuem nenhum tipo de regra relacionada à entrada e saída de familiares no negócio.
Além de ser uma sátira bem elaborada sobre a realidade do setor corporativo, a produção ensina para os gestores o que precisa ser reformado para garantir que companhias desse perfil não passem pelas mesmas situações da Waystar Royco.
A transformação em si é um dos principais desafios para a governança familiar, principalmente, devido à valorização da tradição e de ambientes íntimos que garantam o conforto da entidade. Da mesma forma que a família Roy, a alta liderança deve se conscientizar das necessidades atuais do mercado, o que inclui sair da zona de segurança para adquirir uma visão mais sustentável, democrática e inclusiva do negócio. Para isso, é fundamental definir os procedimentos institucionais, inclusive sucessórios, para profissionalizar a organização como um todo.
Apesar de transparecer ser um problema de fácil resolução, entidades familiares são relutantes em relação às mudanças e possuem um déficit ainda maior no processo de alinhamento estratégico para executar novas iniciativas.
Ainda sobre o estudo da PwC, entre as 282 empresas familiares analisadas, apenas 16% afirmaram nunca ter discordâncias e 13% confirmaram que as disputas acontecem com frequência, o que por si só demonstra a necessidade de uma nova abordagem e revisão dos modelos.
Nesse contexto, a consultoria de recrutamento e seleção especializada em alta gestão surge como um agente valioso para que organizações de perfil familiar adquiram a habilidade de tratar etapas de transição, sejam elas por fatores externos ou internos.
O caminho percorrido no processo de seleção, em conjunto com o aporte dos consultores, contribui de maneira essencial para a conscientização dos líderes sobre carências do mercado e habilidades necessárias para passar por essas mudanças. A partir dessa nova mentalidade, a instituição é apta para potencializar o impacto do negócio de forma que seja sustentável no futuro.
* André Guerra é sócio da Plongê.
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