Com mais de 2,1 milhões de novas ações em 2024, empresas enfrentam riscos crescentes por falhas em escalas, jornadas e horas extras
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Falhas na comunicação assombram relações nas empresas. Prejuízo é milionário
De acordo com levantamento realizado em 2022, pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), para 70% das empresas, nenhuma tarefa referente à comunicação interna é mais desafiadora do que engajar os gestores como comunicadores.
Trabalhar a comunicação dentro das empresas pode parecer uma tarefa fácil na teoria, mas na prática a jornada é bem diferente. De acordo com levantamento realizado em 2022, pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), para 70% das empresas, nenhuma tarefa referente à comunicação interna é mais desafiadora do que engajar os gestores como comunicadores.
Segundo o especialista em Recursos Humanos e em Comunicação Interna, Lucas Alves, saber se comunicar com eficiência pode ser o grande diferencial para que a liderança possa realizar um trabalho de qualidade com seu time. A constatação parece óbvia, mas a boa comunicação ainda é um grande desafio para muitas organizações.
“Há muitos líderes e gestores que ainda subestimam a comunicação. Realizá-la de forma falha pode acarretar em inúmeros fatores que não apenas prejudicam o seu trabalho e o do colaborador, como também, consequentemente, trazem prejuízo ao negócio. Não é por acaso que saber se comunicar é uma das habilidades mais procuradas por recrutadores”, diz.
Estudo feito em 2021 pela Mindsight só corrobora o quanto os gaps comunicativos atrapalham a rotina empresarial. A pesquisa, realizada com 1,2 mil profissionais, revela que seis a cada dez já tiveram algum problema com a sua chefia. O maior deles está relacionado à ausência de feedbacks por parte dos líderes, falha apontada por 13% dos respondentes.
Questionados sobre as qualidades que um bom líder deve ter, a comunicação, apontada por 83% dos participantes, foi a segunda mais votada, atrás apenas do comprometimento (84%).
Entre os respondentes que já exerceram algum papel de liderança (51%), as maiores dificuldades apontadas em relação ao trabalho com os liderados são problemas para estabelecer limites (29,6%) e para encontrar equilíbrio entre exigências (22,7%), duas situações relacionadas à comunicação e também à cultura organizacional.
“Quando um líder não se comunica bem com seu time, isso pode gerar não apenas falta de entendimento entre as partes, mas problemas de confiança, conflitos e queda na produtividade. Líderes, gestores, RHs e liderados em si precisam ter a comunicação sempre treinada. É fundamental que as organizações enxerguem a necessidade de investir na capacitação relacionada a essa habilidade. Uma boa comunicação precisa ser parte da cultura do negócio”, pontua Alves.
Por que investir na comunicação?
Realizado em 2019, antes da pandemia da Covid-19, um levantamento do Project Management Institute (PMI) identificou que 64% das empresas no Brasil têm falhas de comunicação. Nem mesmo grandes marcas como IBM, HP, Nestlé, entre outras, analisadas no estudo, passam longe do problema.
Um relatório da Society for Human Resource Management (SHRM) revelou que empresas com 100 colaboradores perdem, em média, US$ 420 mil por ano devido a falhas de comunicação. No caso das organizações com mais de 100 mil funcionários, o prejuízo anual, segundo estudo da Holmes Report, é de US$ 62,4 milhões.
“A atenção das pessoas é disputada a cada segundo. A capacidade de manter o interesse nos assuntos fica cada vez menor. Se as empresas querem mesmo desenvolver lideranças responsáveis e adaptadas, elas precisam urgentemente considerar a necessidade de investimento na melhoria da qualidade da comunicação”, deixa claro André Arcas, consultor especializado em técnicas de apresentação.
A qualidade da comunicação afeta diretamente o retorno sobre investimento (ROI) das organizações. A estimativa, de acordo com a consultoria Watson Wyatt, é a de que empresas com alta eficácia de comunicação têm um retorno sobre o investimento 47% maior do que aquelas com baixa eficácia.
Para Felipe Hotz, CEO da Comunica.in, cinco fatores reforçam a importância do investimento na comunicação interna. Entre eles, estão o aumento da produtividade, a aproximação entre os times, a capacidade de resolução de problemas, a retenção de talentos e a potencialização de um ambiente de trabalho saudável, transparente e colaborativo.
“A comunicação interna clara e concisa é essencial para garantir a movimentação e o crescimento da empresa, assim como providenciar um employer branding efetivo e uma maior retenção de talentos. Pensando em melhorar o dia a dia nas organizações, engajar times e, consequentemente, aumentar a satisfação do consumidor final, o investimento em mecanismos de comunicação interna se mostra um forte aliado”, finaliza.
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