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Inflação, juros e endividamento estão entre as maiores preocupações do empresariado, aponta pesquisa
Risco de crise política ou institucional e aumento da dívida pública também preocupam; metade das empresas teme a alta volatilidade do dólar
A situação de risco inflacionário, somada aos atuais níveis de taxa de juros, endividamento das famílias e instabilidades políticas e institucionais criam incertezas que, para boa parte do empresariado brasileiro, impactam as expectativas sobre a economia nacional em 2023.
É o que aponta a nova edição da pesquisa anual Agenda, realizada pela Deloitte entre fevereiro e março com a participação de 501 empresas — cujas receitas líquidas totalizaram R$ 2,1 trilhões em 2022, o equivalente a 21% do PIB do país.
Entre os maiores riscos para o ambiente de negócios em 2023, a inflação acima de 5% foi a mais mencionada pelos empresários entrevistados (75%). Risco de uma crise política ou institucional (72%), Selic acima de 10% (65%), aumento da dívida pública (64%) e endividamento das famílias (60%) também preocupam a categoria. Metade das companhias consultadas pelo estudo teme a alta volatilidade do dólar.
A percepção sobre o cenário econômico em 2022 obteve nota média de 3,0, em uma escala de 0,0 (muito ruim) a 5,0 (muito bom); 6% não souberem responder precisamente ou não opinaram. Já a expectativa para o cenário econômico em 2023 ficou com uma nota 2,3, na mesma escala de pontos. Neste cenário, 15% dos entrevistados não souberam responder ou não opinaram.
Reflexos da crise e novos desafios
Entre os maiores desafios para os negócios neste ano, de acordo com os empresários, estão: aumentar a produtividade ou eficiência (76%), aumentar as vendas (73%), melhorar as margens de resultados (71%), obter mão de obra qualificada (63%) e lançar produtos ou serviços (58%). 44% dos respondentes pretendem aumentar o quadro de funcionários e 49% pretendem manter. Um pouco mais que a metade (18%) das empresas que devem manter o quadro buscará substitui-lo por profissionais mais qualificados, com destaque para as necessidades tecnológicas.
“Os mais diversos fatores econômicos e fiscais preocupam os empresários brasileiros, ainda mais após uma crise sem precedentes como a causada pela pandemia da Covid-19, que impactou negativamente muitas organizações nos últimos três anos”, pondera João Gumiero, sócio-líder de Market Development da Deloitte. “As organizações devem ter clareza de que uma agenda de investimentos estratégicos será fundamental para transformar as atividades das empresas, a fim de que mantenham a competitividade diante desse cenário”, complementa.
Apesar de parte importante (21%) das empresas consultadas ter recuperado o volume de vendas do período pré-pandemia, 46% dizem que ainda não recuperaram seu negócio em todas as frentes de resultados ou atividade. Para 33% das organizações participantes, a Covid-19 não impactou as operações; nesse contexto, destacam-se empresas dos setores de TI, telecomunicações, serviços financeiros, agronegócio, educação, extrativas e prestadoras de serviços a empresas.
Em respostas múltiplas, as organizações apontaram ainda os seguintes impactos que se mantêm nos dias atuais: margem de lucro abaixo do nível pré-pandemia (24%), volume de vendas abaixo do nível pré-crise (20%), ainda pagam gastos acumulados durante a crise (16%), clientes permanecem inadimplentes desde a crise (11%), não recuperaram a liquidez/alto endividamento (10%) e não recuperaram o quadro de profissionais (9%).
Reforma tributária
A simplificação do modelo tributário brasileiro é a principal expectativa do empresariado frente à reforma tributária: 37% entendem que o impacto será positivo nas empresas. Já 43% não sabem avaliar qual seria o impacto, enquanto 20% acreditam que o impacto seria negativo.
Em respostas múltiplas, os entrevistados têm as seguintes preocupações relacionadas à reforma tributária: novos impostos/taxas subnacionais (63%), nova política tributária desestimular o empreendedorismo e o investimento (53%), a tributação de lucros e dividendos (50%), o risco de bitributação durante a transição de modelo (47%), diminuição/fim dos regimes especiais de tributação para a indústria (27%) e diminuição/fim dos regimes especiais de tributação para a região (23%).
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