Mais de 8 mil empresas não optantes pelo Simples Nacional têm divergências e podem se autorregularizar
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Carro por assinatura pode valer a pena, mas exige atenção; saiba como funciona
Sistema mescla elementos de financiamento e de aluguel para livrar motorista da burocracia de se ter um automóvel
Ao menos que você seja um entusiasta automotivo, a propriedade de um automóvel tornou-se praticamente um fardo. Desde a compra de um 0 km até sua chegada à garagem, são diversos procedimentos burocráticos de licenciamento, emplacamento e impostos. Isso sem contar as cotações de seguro, gastos com estacionamento e a responsabilidade de levar o veículo sempre à concessionária autorizada para as manutenções com o intuito de manter a garantia.
Por isso, o serviço de assinatura de veículos no Brasil vem se popularizando nos últimos anos, com empresas especializadas oferecendo um carro mediante pagamentos mensais e nada mais. A fórmula já está atraindo empresas mais tradicionais do ramo de mobilidade, como locadoras e as próprias montadoras, sendo que marcas como Renault, Volkswagen, Fiat e Jeep já oferecem seus próprios sistemas de assinatura (veja aqui opções e preços).
Um dos principais atrativos do carro por assinatura é não ter que lidar com elementos como licenciamento, IPVA, emplacamento e seguro, inclusos no contrato. Isso é algo que o aluguel de veículos já oferece. Porém, o sistema de assinatura, na maioria dos casos, vai te oferecer um carro 0 km ou muito próximo disso. Dependendo da empresa, você ainda pode escolher os opcionais e a cor do veículo.
Ao contrário de um financiamento, não há entrada ou juros nas parcelas, apenas o pagamento da mensalidade acertada por contrato. No caso dos carros por assinatura, a maior parte das empresas é responsável pelo seguro do veículo, valor que já está embutido no pagamento mensal, e também pela manutenção em concessionária. Dependendo do contrato, ainda é possível ficar com um segundo carro enquanto o seu está parado na oficina.
Ao que você precisa ficar atento
Mesmo que as vantagens dos serviços de carros por assinatura sejam muito atraentes, o cliente precisa ficar de olho em alguns elementos do contrato.
Na maioria das empresas há uma série de opções de tempo de assinatura, que pode ir de 6 a 36 meses, e quantos quilômetros pode-se rodar por mês, entre 1.000 km e 2.500 km, dependendo da empresa. Quanto maior o prazo e menor a franquia de quilometragem, mais barata é a mensalidade.
No entanto, é preciso ficar atento às informações do contrato. Por exemplo, se você ultrapassar a quilometragem máxima da franquia ao término do contrato, quanto será cobrado a mais? O seguro provido pela empresa cobre o quê especificamente? Claramente, multas ficam por conta do usuário, mas outros itens também poderão ser pagos por você, como avarias pequenas, rodas danificadas e pequenos riscos.
Também vale conferir os termos da manutenção de itens de desgaste natural, como pneus e freios, pois algumas empresas podem ou não ser responsáveis por isso.
Quem gosta de personalizar o carro com películas, sistemas de som e rodas diferentes também precisa esclarecer se isso é permitido por contrato. Geralmente não é.
Os contratos de carro por assinatura também oferecem a oportunidade de se adquirir o veículo ao fim de sua vigência. É preciso fazer as contas nessa hora. Vale pegar o valor oferecido para você e observar o valor médio de um veículo em iguais condições no mercado de usados, somando-se, ainda, o quanto você pagou durante a assinatura. Se não for comprar, pode-se simplesmente renovar o contrato e pegar um carro novo.
Quando vale a pena?
Antes de bater o martelo e escolher o sistema de assinatura em vez de outras modalidades, como aluguel e financiamento, o cliente precisa ponderar qual será o uso que fará com o veículo. Pessoas com rotinas mais fixas e que dependem do carro para o deslocamento diário de casa para o trabalho, e vice-versa, podem ter na assinatura uma alternativa mais em conta e com menor dor de cabeça. A dica é não perder de vista a quilometragem, para não estourar a franquia do contrato.
Agora, se a sua utilização do veículo é mais esporádica, você pode acabar pagando por um carro que ficará parado. No extremo oposto, quem roda muito mensalmente precisa colocar na ponta do lápis qual será o gasto extra passando da franquia. No primeiro caso, um aluguel pontual de um carro pode ser mais indicado.
Já para quem vê o automóvel como um passivo de alta liquidez e pode arcar com os custos extras e o trabalho a mais de se ter a propriedade, ainda pode-se optar pelos sistemas de financiamento convencional ou pagamento à vista.
Por último, se você gosta de deixar o carro com a sua cara e vai investir na customização, a assinatura também não é recomendada.
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