O parecer do senador Eduardo Braga para o 2º projeto de lei complementar de regulamentação da reforma tributária (PLP 108 de 2024) trouxe algumas mudanças sobre a aplicação de multas e penalidades
Área do Cliente
Notícia
Efeitos negativos da crise da covid-19 nas empresas estão diminuindo
Levantamento do IBGE mostra que na primeira quinzena de julho, 44,8% das companhias pesquisadas afirmaram que foram prejudica pela pandemia. Na quinzena anterior, 62,4% tinham essa percepção
Na primeira quinzena de julho, 44,8% das 2,8 milhões de empresas brasileiras perceberam efeitos negativos da pandemia de covid-19.
O efeito foi pequeno ou inexistente para 28,2% e para 27% os efeitos das medidas de isolamento social foram positivos. Os dados são do terceiro ciclo da Pesquisa Pulso Empresa, divulgada nesta terça-feira (18/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As empresas mais afetadas são as pequenas, que tem até 49 funcionários e respondem por 2,7 milhões do total pesquisado. Nesta faixa, 44,9% sofreram impacto negativo.
Nas médias, que tem entre 50 e 499 funcionários, o impacto negativo foi sentido por 39,1% e entre as grandes o percentual ficou em 39,2%.
Já o impacto positivo foi sentido por 27% das pequenas empresas, 23,4% das médias e 25,3% das de grande porte.
Segundo o coordenador de Pesquisas Conjunturais em Empresas do IBGE, Flávio Magheli, os efeitos negativos da pandemia permanecem, mas houve melhora na comparação com a quinzena anterior, quando o impacto negativo atingiu 62,4% das empresas.
“A diferença para as quinzenas anteriores é a maior incidência de empresas que relataram efeitos pequenos ou inexistentes (28,2%) e as que relataram efeitos positivos (27%), que, juntas, somam um percentual maior do que as que relataram efeitos negativos”.
O setor de serviços foi o mais impactado no período pesquisado, com 47% das 1,2 milhão de empresas relatando efeitos negativos, com destaque para os serviços prestados às famílias (55,5%) e os serviços profissionais, administrativos e complementares (48,3%).
No setor do comércio os efeitos negativos atingiram 44% de 1,1 milhão de empresas, com maior impacto no comércio de veículos, peças e motocicletas (52,4%).
Magheli destaca que a reabertura dos setores econômicos se refletiu como uma melhora na percepção das empresas de serviços, que estava com impacto negativo em 65,5% na quinzena anterior, e do comércio, que atingiu 64,1% na última quinzena de junho.
“Essa melhora de percepção fica evidenciada na maior incidência de empresas que sinalizaram um efeito pequeno ou inexiste, ou um efeito positivo. No caso do comércio, 35,5% das empresas indicaram efeito positivo. Esse cenário retrata o processo de reabertura, com maior fluxo de pessoas refletindo-se nos negócios. É natural que a percepção negativa vá reduzindo a cada quinzena, na medida que o isolamento social vá diminuindo.”
A indústria ficou estável, com um impacto negativo em 42,9% das 313,4 mil empresas, e na construção, com 38% das 160 mil empresas afetadas negativamente.
VENDAS
A queda nas vendas por causa da covid-19 na primeira quinzena de julho foi relatada por 46,8% das empresas, o efeito foi pequeno ou inexistente para 26,9% e positivo para 26,1%.
O comércio varejista (54,6%) foi o mais impactado nas vendas; seguido pelos serviços profissionais, administrativos e complementares (48,1%) e de serviços prestados às famílias (47,7%).
A queda nas vendas na indústria foi relatada por 40,8% das empresas do setor e na construção por 31,9%.
Perceberam aumento nas vendas no período analisado 40,5% das empresas de comércio de veículos, peças e motocicletas.
No comércio como um todo, o percentual é de 32,7% e na indústria 28% das empresas aumentaram as vendas.
Sobre a capacidade de fabricação dos produtos ou a capacidade de atendimento aos clientes, 47,4% das empresas não percebeu alteração no período analisado, 41,3% alegaram dificuldade e para 11,3% houve facilidade.
O acesso aos fornecedores de insumos, matérias-primas ou mercadorias não teve alteração para 51,8% das empresas e 38,6% tiveram dificuldade, com destaque para o comércio de veículos, peças e motocicletas (72%) e o setor de comércio como um todo (47,4%).
Dificuldades para manter os pagamentos de rotina durante a pandemia foram relatadas por 47,3% das empresas, 46,3%, não tiveram alterações e 5,1% disseram ter tido facilidade.
Magheli explica que a percepção de que não houve alteração é maior entre as empresas de grande porte.
“Essa percepção de que não houve alteração aumenta de acordo com o porte da empresa, sendo de 64,4% entre as de maior porte e de 56,3% entre as de porte intermediário. Setorialmente, os destaques são o setor de construção, em que 78,7% informaram não ter havido alteração, e a atividade de serviços de informação e comunicação, com 67,7% relatando não ter havido alteração. Por outro lado, ainda temos indústria (44,4%), comércio (52,1%) e serviços em geral (47,2%) com maior incidência de percepção de dificuldade”.
DEMISSÕES
Segundo os dados da pesquisa do IBGE, 80,7% das empresas não fizeram alteração no quadro de funcionários na primeira quinzena de julho. Em 13,5% houve demissões e 5,3% contrataram.
O maior percentual de empresas que demitiram aparece entre médias e grandes, num total de 380 mil empresas que diminuíram o quadro. Em 70,8% das que demitiram, a redução foi de até 25%.
Do total de empresas, 22,4% anteciparam férias dos funcionários, 38,7% adotaram trabalho domiciliar, 12,8% acessaram linha de crédito emergencial para pagamento da folha, 37,6% adiaram o pagamento de impostos, 32% alteraram o método de entrega de produtos ou serviços e 18% lançaram ou passaram a comercializar novos produtos ou serviços.
Notícias Técnicas
A medida entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026, observando-se integralmente o princípio constitucional de anterioridade, seguindo as regras estabelecidas pelo artigo 150, inciso III.
Entenda os impactos e como se preparar para o novo cenário até 2032
Por lei, quem não se adaptar deve pagar tributos mesmo no período de teste, mas o maior risco é operacional
Implicações do novo sistema de recolhimento para o fluxo de caixa e a infraestrutura tecnológica
Notícias Empresariais
Levantamento do Sebrae mostra que o país criou 412 mil novos empreendimentos no mês; setor de Serviços lidera
Ao lidar com falhas de forma madura, profissionais mostram resiliência, inteligência emocional e disposição para evoluir
Uma das Comissões da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que eleva o limite de faturamento do MEI para R$ 150 mil ao ano
Houve salto de mais de 1.000% nas contratações em julho, com 6.099 novos contratos firmados
Estimativa aponta que impacto seria de 138 mil empregos perdidos, mas será mitigado pelo pacote de socorro do governo
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional