O Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, conhecido como Simples Nacional, abrange atualmente 23,8 milhões de contribuintes no Brasil
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Os pagamentos instantâneos vão acabar com as maquininhas de cartão?
O Banco Central está desenvolvendo um novo modelo de pagamentos que visa reduzir ou até mesmo acabar com as altas taxas de transferências. O CEO da Taki Pagamentos, Diogo Cuoco, fala como isso vai afetar o mercado
O Banco Central está desenvolvendo um novo modelo de pagamentos que visa reduzir ou até mesmo acabar com as altas taxas de transferências, abrindo portas para o desenvolvimento de novas soluções, como as fintechs e as carteiras digitais. De modo simplista, os pagamentos poderão ser feitos via QR Code, por aproximação ou qualquer outra tecnologia de transferência de dados, dispensando intermediários e diminuindo gradativamente a circulação de dinheiro em espécie.
A iniciativa, prevista para 2021, tem a intenção de permitir que as transações financeiras sejam efetuadas imediatamente, sem restrições de datas ou horários - hoje, por exemplo, o TED e DOC são realizados em dias úteis, entre às 6h30 e 17h.
Ou seja, a medida pretende melhorar o ambiente de negócios: quando as pessoas têm dinheiro na conta corrente, elas exigem que as transações aconteçam de forma instantânea e é isso que a novidade traz.
Uma das maiores dúvidas dos micros, pequenos e médios empreendedores diz respeito ao futuro das maquininhas com o advento dos pagamentos instantâneos. A meu ver, as mudanças pelas quais o mercado financeiro brasileiro está passando colocam mais em xeque o cartão de débito do que de crédito - que já está incumbido na cultura dos brasileiros - ao invés de sinalizar o fim das maquininhas. No entanto, será preciso sim atualizar os modelos que existem hoje, trazendo soluções cada vez mais ágeis e práticas.
Atualmente, a maior parte das fintechs já realizam pagamentos instantâneos em QR Code, não sendo uma realidade distante para quem já atua no setor. Inclusive, algumas empresas de maquininhas de cartão já estão preparadas para o que vem pela frente, oferecendo além da taxa zero - que é a grande briga das fintechs - cartões pré-pagos para as pessoas que não tem vínculo com instituições bancárias e contas digitais com todas as funcionalidades da conta corrente tradicional, porém, sem consulta às restrições cadastrais.
Mais que isso: no país, já possível encontrar empresas que oferecem para os usuários de cartão de crédito a possibilidade deles usarem essa forma de pagamento em estabelecimentos que não aceitam o parcelamento de compras, seja em produtos ou serviços. E essa é uma revolução bastante significativa, principalmente se olharmos os números de penetração da utilização de cartões nas compras dos brasileiros e o quanto ainda há de espaço para o crescimento desse share.
Se eu puder dar um conselho para as pessoas que trabalham com o desenvolvimento de maquininhas, diria que vai demorar um bom tempo para elas acabarem no Brasil. No entanto, melhorar cada vez mais a experiência e a vida dos usuários de cartão de crédito é um importante passo para se destacar no setor. Acredito que a adoção dos novos meios de pagamento não será tão instantânea assim: como tudo na vida, existe uma mudança cultural, das pessoas precisarem se adaptar. E isso também leva tempo.
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