Quando falamos em tributação, a maior parte das conversas ainda gira em torno da arrecadação
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Dólar tem maior alta em 5 meses e passa de R$ 3,90 com fluxo de saída
Moeda norte-americana avançou 2,49%, a R$ 3,9175 na venda
O dólar subiu 2,5 por cento e fechou no maior patamar ante o real desde o começo de outubro com fluxo de saída de recursos em ambiente de aversão ao risco no exterior e cautela com o cenário político local.
Em cinco sessões consecutivas, o dólar já acumulou valorização de 4,75 por cento ante o real. O dólar futuro subia cerca de 2,3 por cento.
“Foi o conjunto da obra”, resumiu o operador da Advanced Corretora Alessandro Faganello ao avaliar que não teve um único evento que isoladamente explicasse a forte alta do dólar ante o real. Ele citou a cautela com o encontro entre os presidentes dos Estados Unidos e China no G20 no final de semana, as perspectivas de menor crescimento econômico mundial e ainda as negociações políticas locais, sem falar no fluxo de saída.
Mais cedo, o diretor da consultoria de valores mobiliários Wagner Investimentos, José Faria Júnior, havia lembrado que no final do ano é natural haver saída de recursos do país, com empresas remetendo recursos a suas matrizes, o que acaba por pressionar as cotações da moeda. “Ao ultrapassar os 3,85 reais, o dólar pode facilmente tentar buscar os 3,90 reais”, pontuou Faria Júnior ao acrescentar que a agenda carregada nesta e na próxima semana, sobretudo nos EUA, pode ajudar a pressionar o câmbio local.
Foi o que aconteceu nesta sessão, com as máximas se renovando à tarde à medida que o exterior também piorava e um movimento de zeragem de posições também era visto no mercado local.
O banco central dos EUA divulgará na quinta-feira a ata de seu último encontro de política monetária. No final da semana, os presidentes norte-americano, Donald Trump, e chinês, Xi Jinping, devem se reunir na cúpula do G20, com expectativa de que possa ser costurado um acordo que dê fim à guerra comercial dos dois países.
A expectativa sobre a trajetória dos juros pelo Federal Reserve tem permeado os negócios, com os temores de enfraquecimento da economia global reforçando a leitura de que o Fed poderia ser mais suave nos aumentos da taxa. A expectativa, por ora, é de mais cinco aumentos até o início de 2020, sendo dezembro o quarto deste ano.
Com o juro mais alto nos EUA e estável no Brasil –a pesquisa Focus desta segunda-feira trouxe perspectiva menor para a alta da Selic em 2019 -, o diferencial de juros entre os países também ajuda a sustentar a trajetória de alta da moeda ante o real.
“Falta estrangeiro no dólar”, disse Faria Júnior ao destacar que o investidor de fora “está com receio com o mercado de riscos”. “Não necessariamente com o Brasil, mas nosso cenário político também contribui para não gerar mais atratividade”, acrescentou.
Ele se referia à expectativa dos investidores pela aprovação de reformas no próximo governo e à formação da equipe do novo governo, considerada técnica mas que pode dificultar as negociações políticas para as reformas.
“O Brasil está vivendo uma mudança de transformação em que os nomes apontados não estão ligados aos partidos tradicionais – portanto, uma nova barganha terá que ser adotada. Isso é essencialmente bom, mas ninguém sabe como isso vai afetar o ritmo das reformas”, resumiu o diretor de Tesouraria de um banco estrangeiro.
Nesta tarde, desagradou a informação dada pelo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, de que não há acordo para partilha dos recursos com a cessão onerosa, cujo projeto está previsto para ser votado na terça-feira.
No exterior, o dólar passou a subir ante a cesta de moedas , e avançava ainda mais sobre as emergentes, com destaque para o desempenho ante os pesos argentino, mexicano e o Rublo.
O Banco Central vendeu nesta sessão 13,6 mil contratos de swap cambial tradicional, equivalente à venda futura de dólares. Desta forma, rolou 10,2 bilhões de dólares do total de 12,217 bilhões de dólares que vence em dezembro. Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.
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