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Economia de escala: menos recursos e mais produtividade
Neste artigo, falaremos de um conceito que pode ser extremamente efetivo neste sentido: a economia de escala.
Conheça os princípios da economia de escala, que contribuem para diminuir seus custos e aumentar seu impacto.
Se você, empreendedor, já tem um modelo de negócio implantado, com um produto consolidado e presença assegurada no mercado, provavelmente já se perguntou o que poderia fazer para crescer, tornar-se mais rentável, expandir operações. É este o momento em que você deve considerar implementar processos que reduzem seus custos e aumentam a lucratividade. Neste artigo, falaremos de um conceito que pode ser extremamente efetivo neste sentido: a economia de escala.
Se você entende o famoso “fazer mais com menos”, você já está por dentro da economia de escala. Significa organizar o processo produtivo para reduzir custos não apenas na hora de produzir, mas também nas atividades internas da sua empresa, procurando incrementar bens e serviços.
Agora, a tradução:
A ECONOMIA DE ESCALA ESTÁ RELACIONADA AO PROCESSO DE AUMENTO DE ATIVIDADE OU PRODUÇÃO, SEM QUE ISSO IMPLIQUE UM AUMENTO PROPORCIONAL NO CUSTO DE ATIVIDADE OU PRODUÇÃO.
Algum exemplo?
Claro: imagine que, com a realização de grandes eventos como Copa e Olimpíadas no Brasil, você percebeu que o mercado de identificação digital ofereceria ótimas oportunidades. Então, começou a produzir aparelhos para controle de acesso via biometria.
Suponha agora que o custo de produção de cem aparelhos seja de R$ 20 mil, e que produzir mil aparelhos custe R$ 100 mil (uma vez que, ao aumentar a quantidade de matéria prima adquirida, o custo é reduzido). No primeiro caso, o custo unitário de produção é de R$ 200 por aparelho, enquanto no segundo caso é de apenas R$ 100. Se você vender cada aparelho por R$ 300, correrá o risco de sofrer prejuízo no primeiro cenário; mas é muito provável que obtenha lucro no segundo.
Outro exemplo ilustrativo, também do setor de tecnologia, é o desenvolvimento de um software. Desenvolvê-lo geralmente exige um investimento de muito tempo e milhares e milhares de reais. Mas, uma vez pronto, os custos de replicação e distribuição são muito baixos, já que os compradores podem simplesmente realizar o download do programa.
Gostei! Mas como fica meu papel de empreendedor?
De fato, é comum perder um pouco do controle sobre a operação de um negócio escalável. Quanto mais você cresce, mais deve garantir que há pessoas boas tocando o processo e se distanciar dos detalhes para ganhar uma visão do todo. Nesta entrevista, Raul Matos, sócio da fábrica de biscoitos Dauper, é categórico sobre a economia de escala: “É difícil! Faz com que você tenha que fazer coisas que você não gosta. Se você faz biscoitos, por exemplo, tem que saber que, em um negócio escalável, vai ter que gerir pessoas, criar cultura, lidar com clientes, e provavelmente não vai conseguir fazer biscoitos. Você está disposto a perder a visão da borda?
Seu papel como empreendedor é ter o máximo de controle, mas perder o controle muitas vezes faz parte de ter um negocio grande.
“SE VOCÊ TIVER DIFICULDADES DE DELEGAR, LIDAR COM INCERTEZA, NÃO TENHA UM NEGOCIO ESCALÁVEL. E NÃO HÁ NADA DE ERRADO NISSO! VAI DE PERFIL PARA PERFIL”
Sem dúvida; reflita sobre o perfil da sua empresa, e veja se ela realmente se encaixa no conceito de economia de escala. Se seus custos obrigatoriamente crescem na mesma proporção que suas atividades, mas você quer ter um negócio escalável, pode ser que você tenha que rever seu modelo de negócio.
A boa notícia é que há, no mercado atual, algumas soluções oportunas para que os pequenos empresários também consigam usufruir dos benefícios proporcionados pela economia de escala.
Uma delas é a rede de compras coletivas, formada por pequenas empresas que se juntam para adquirir matérias-primas coletivamente, aumentando assim seu poder de barganha. Como o volume de produtos adquiridos é maior, os fornecedores diminuem o preço final dos produtos vendidos.
O fato é que você tem que quebrar a cabeça para conseguir tornar seu negócio escalável, pois isso que poderá garantir seu crescimento. Uma estratégia válida também pode ser estabelecer alianças com outras empresas - seja na compra de suprimentos ou na distribuição dos bens.
O meu negócio não implica produção. O princípio de economia de escala serve pra mim?
Sem dúvida, porque o conceito também envolve outras duas questões, geralmente chamadas de economia tecnológica e economia pecuniária. E estas, sim, podem ser muito interessantes para sua empresa no sentido de se reduzir custos e aumentar a produtividade.
A economia tecnológica consiste em três fatores: melhorar o uso de máquinas e equipamentos, aprimorar o rendimento por unidade de trabalho e aumentar a produtividade de cada colaborador de uma empresa. Para isso, você deve olhar atentamente para as atividades internas: elas estão bem divididas entre as áreas? Considere novas formas de redistribuir tarefas; assim, você poderá evitar retrabalho, ociosidade e sobreposição.
Ao realizar esta análise, você pode identificar que há mais funcionários do que o necessário para executar uma tarefa – o que pode representar um alto custo; ou, ainda, identificar que se perde muito tempo para realizar algo que teoricamente seria simples.
Você pode implementar estas melhorias por meio de ferramentas de gestão como o Poka Yoke, por exemplo.
Já a economia pecuniária se dá quando sua empresa reduz custos de aquisição e transporte de matérias-primas e insumos. Como exemplo, imagine a aquisição de artigos de papelaria: maços de papel, grampeadores, canetas, borrachas, etc. Aumentando a quantidade comprada e diminuindo a frequência das aquisições, você certamente reduzirá os custos.
Enfim, são algumas possibilidades que o princípio de economia de escala oferece à sua empresa, principalmente para reduzir seus custos e aumentar sua margem. Mas ter um negócio escalável também significa que você é um empreendedor que sonha grande! Reflita se dar escalabilidade à sua empresa é o caminho para que ela gere mais impacto e corra atrás de fazer mais com menos!
Artigo originalmente publicado no portal da Endeavor Brasil, organização mundial de fomento ao empreendedorismo. Conheça mais sobre a Endeavor e seus conteúdos: www.endeavor.org.br
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