Portaria altera anexos contábeis para dar maior transparência na movimentação patrimonial
Área do Cliente
Notícia
Dólar valorizado não garante bom investimento
Diante da volatilidade da moeda, aplicações conservadoras podem ser melhor caminho
O dólar comercial teve valorização de 12,69% ao longo de 2014, atingindo a melhor restabilidade entre os investimentos. Para se ter uma ideia, no dia 07 de janeiro de 2014 a moeda norte-americana valia R$ 2,36 e, ontem, a cotação fechou em R$ 2,68, segundo dados do Banco Central. A Bovespa, por sua vez, acumulou perdas de 2,91% no ano passado e ficou na lanterna. Já o ouro avançou 12,04% em 12 meses. Especialistas ouvidos pela FOLHA são unânimes em dizer que o dólar se valorizará ainda mais, no entanto, divergem quanto à garantia de bom investimento.
Raphael Cordeiro, da Inva Capital, diz que começou a indicar o dólar publicamente como investimento no final de 2013. "A principal razão era que a balança comercial e o saldo em conta corrente do Brasil começaram a se deteriorar; com os Estados Unidos se recuperando, achamos que o dólar a R$ 2,10, R$ 2,20 na época estava muito baixo", explica.
A previsão de Cordeiro é que o dólar chegue a R$ 3 no médio prazo, de seis a 18 meses, o que injustifica novos investimentos na moeda. Para ele, o período de maior alta já passou e, com isso, o potencial de valorização ficou pequeno. "Hoje, o dólar é um investimento menos interessante que há seis meses ou um ano; já para quem comprou a R$ 2,20, é a hora de ganhar", compara.
O consultor alerta que, diante do cenário de incerteza econômica, deve-se optar por investimentos mais conservadores, como os de renda fixa. "Tem a opção das Letras do Tesouro Direto (LTD), que estão dando cerca de 12,7% ao ano", afirma. Cordeiro indica que a Bolsa de Valores também começa a ficar interessante diante da queda nos preços para compra.
O economista Luciano D’Agostini, integrante do grupo Macroeconomia Estruturalista do Desenvolvimento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), aponta motivos internos e externos para a contínua depreciação do real frente ao dólar. O ajuste fiscal que será promovido pelo Governo Federal, por exemplo, caso não seja bem sucedido deve impactar nas contas públicas e em menor capacidade de pagamento das dívidas dos títulos públicos.
Para ele, o rebaixamento da nota de crédito do Brasil deve ocorrer e, com isso, a desvalorização da moeda nacional. "Outro ponto da depreciação do real é em relação ao crescimento do PIB, que não subiu em 2014 e, em 2015, ficará negativo ou próximo de zero. PIB abaixo de 2% compromete o câmbio", acrescenta.
O macroeconomista aponta, ainda, a alta da inflação, o comprometimento da poupança externa do País e a baixa produtividade do trabalho como pontos desfavoráveis à confiança na economia. Para ele, a moeda norte-americana deve passar dos R$ 3 e pode, até mesmo, atingir os R$ 4 ainda em 2015. Neste cenário, o investimento em dólar passa a ser rentável.
Ele concorda que investimentos conservadores sejam mais seguros frente à volatilidade do dólar, no entanto, aponta que todas as mudanças econômicas previstas podem afetar a liquidez desses investimentos. "Essa segurança fica em xeque diante do aumento dos juros. Os negócios no Brasil, no geral, tendem a ter uma rentabilidade maior com um risco também maior", finaliza.

Notícias Técnicas
Mudança não afetará benefícios ativos e usará a Carteira de Identidade Nacional (CIN) como documento de referência
A atualização acompanha as recentes alterações do Ajuste SINIEF 54/2022, que autorizou produtores rurais, portadores de Inscrição Estadual vinculada ao CPF
A suspensão será realizada para que a equipe técnica possa executar manutenções e atualizações na infraestrutura de TI
A reforma tributária do consumo avança mais um passo na modernização dos documentos fiscais eletrônicos
Notícias Empresariais
Líderes que cuidam do clima emocional durante transições criam ambientes mais estáveis e preparados para o novo
O ambiente macroeconômico parece habituado a uma instabilidade funcional, mas 2026 colocará desafios significativos para as lideranças brasileiras
Gratificação pode ser utilizada para diferentes finalidades, mas é importante planejar-se para conseguir aproveitar o benefício
Encerra no dia 30 de novembro o Mutirão Nacional de Negociação e Orientação Financeira para o consumidor negociar suas dívidas bancárias em atraso
A Inteligência Artificial é uma aliada estratégica para eficiência e desenvolvimento humano nas empresas
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional