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Dólar tem maior alta ante o real em nove anos
Aumento tem relação com a expectativa da condução da política econômica do País; economistas temem impacto na inflação
O dólar comercial alcançou, nesta última terça-feira, o maior valor ante o real dos últimos nove anos. A alta preocupa economistas, uma vez que pode trazer complicações à economia brasileira com o aumento da inflação. A perspectiva de mudanças nesse cenário de alta da moeda americana, por sua vez, depende da forma como o governo vai conduzir a economia brasileira nos próximos meses. Ontem, o dólar terminou com alta de 2,01% cotado a R$ 2,74. Trata-se do maior patamar verificado desde o dia 23 de março de 2005, quando a moeda alcançou os R$ 2,75. Este é o quinto dia consecutivo de ascensão do dólar, que acumula, neste período, alta de 5,63%.
Na avaliação de economistas entrevistados pela FOLHA, alguns fatores estão influenciando a elevação do câmbio: a falta de confiança na economia brasileira dos últimos meses e a queda do preço de alguns produtos que o Brasil exporta, especialmente commodities, como minerais e soja. "Isto reduz a entrada de dólar no País", explica o chefe do departamento de Economia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Marcelo Curado.
"A falta de credibilidade na economia brasileira que vem nos últimos meses, até anos, se mostrando cada vez mais forte, tende a fragilizar a moeda (o Real) frente ao dólar", reforça Curado. Com as incertezas da economia nacional, os investidores estão preferindo manter o dinheiro em dólar e trocar por real apenas quando a situação melhorar, diz o economista professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Joilson Dias. Ele acrescenta que o movimento especulativo é outro fator preponderante para a alta do dólar.
Além disso, exerce impacto sobre a alta, segundo Curado, a menor liquidez do dólar, gerada pela política monetária adotada internacionalmente. "A oferta do dólar ficou mais limitada em relação ao ano passado."
"Essencialmente, o maior problema do dólar para nós é a inflação. O preço dos produtos que importamos aumenta na nossa moeda e pressiona o índice", comenta Curado. Segundo Dias, o impacto da elevação da moeda americana será sentido pelo consumidor na compra de produtos como commodities, eletrônicos e gasolina. "Vai haver uma inflação generalizada."
Em longo prazo, entretanto, a alta do dólar pode trazer benefícios à balança comercial brasileira. "Este real mais barato para fora tem impacto positivo para nossas vendas. Isso é bom, por exemplo, para a indústria", afirma Curado. O dólar alto também pode ser bom para o agronegócio, acrescenta Dias, pois a venda de produtos cujos preços haviam caído vão passar a remunerar melhor o produtor.
Economia
Para minimizar os impactos negativos sobre a economia brasileira, Curado tem a visão de que o governo deve voltar a ter "uma gestão de política econômica mais estável, transparente e previsível para melhorar a confiança na economia do Brasil". O futuro da cotação da moeda vai depender do "comprometimento da nova equipe de governo" em tranquilizar os investidores, diz Joilson Dias. "(A equipe) tem que sinalizar uma economia forte para os investidores."
Perspectiva
Conforme Curado, a perspectiva em relação ao dólar é de incerteza. "Não há nada que aponte para uma queda abrupta (do dólar), mas não acredito que seja uma tendência de alta de longo prazo. Está dependendo do que vai acontecer com o governo brasileiro." (Com Agência Estado)
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