Reforma tributária impõe ao Estado o desafio de enxugar estruturas e modernizar a gestão pública Por Rafael Pandolfo
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Juros têm a primeira queda do ano
Segundo Banco Central, taxa média no crédito livre ficou em 32,2% em agosto, contra 32,3% registrada em julho
A taxa média de juros no crédito livre caiu de 32,3% ao ano em julho para 32,2% ao ano em agosto, de acordo com levantamento do Banco Central. Para a pessoa física, a taxa média de juros no crédito livre passou de 43,2% ao ano para 43,1% ao ano, no mesmo período, enquanto para a pessoa jurídica, caiu de 23,1% ao ano para 22,8% ao ano. Essa foi a primeira queda deste ano na taxa de juros.
Entre as principais linhas de crédito livre para a pessoa física, destaque para o cheque especial, cuja taxa subiu de 172,4% ao ano para 172,8% ao ano na mesma comparação. Para o crédito pessoal, caiu de 45,8% ao ano para 45,4% ao ano. Para veículos, os juros caíram de 19,5% ao ano para 18,7% ao ano. A taxa média de juros no crédito total, que inclui também as operações direcionadas, caiu de 21,4% ao ano em julho para 21,1% ao ano em agosto. O juro médio do crédito direcionado passou de 8,2% ao ano para 8,0% ao ano na mesma comparação.
As operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceram 2,0% em agosto ante julho, totalizando R$ 401,034 bilhões. No acumulado de 2014 até o mês passado, a expansão foi de 17,4% e, em 12 meses até agosto, de 27,4%.
A redução das taxas de juros, ainda que em percentuais baixos, está relacionada ao ‘’resfriamento’’ da economia para o professor de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), Másimo Della Justina. Segundo ele, com o desempenho mais fraco da economia, o consumo no crediário também cai e, consequentemente, as taxas de juros também.
Para o economista Carlos Magno Bittencourt, a queda nos juros representa uma espécie de ajuste que os bancos estão fazendo devido à menor busca por crédito porque as famílias estão endividadas.
Justina disse que com a taxa menor de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a renda também cai, as pessoas ficam mais apreensivas e diminui o ritmo no crediário.
O professor Justina alertou ainda que o efeito da queda dos juros em agosto é muito mais psicológico do que prático. ‘’Se o consumidor puder pagar tudo à vista, neste momento, é melhor e ainda negociando um desconto’’, recomendou. Para Bittencourt, a redução dos juros funciona muito mais como um chamariz político.
Justina não acredita em novas quedas nas taxas. Segundo ele, a economia deve aquecer um pouco com as festas de final de ano. Com isso, ele acredita que os juros podem voltar ao mesmo patamar de julho. Também prevê que não ocorram movimentações grandes na taxa Selic antes do término das eleições no final de outubro.
Inadimplência
A taxa de inadimplência no crédito livre ficou em 5% em agosto ante igual valor registrado em julho, segundo O BC. Para pessoa física, ficou estável em 6,6% na comparação mensal. Para as empresas, subiu de 3,5% para 3,6% de um mês para o outro. A inadimplência do crédito direcionado avançou de 1,0% em julho para 1,1% em agosto.
O dado que considera crédito livre mais direcionado mostra inadimplência de 3,1% em agosto, mesmo nível do mês anterior. No crédito livre para pessoa física, a inadimplência no crédito pessoal passou de 2,5% em julho para 2,6% em agosto. No cheque especial, subiu de 9,4% para 10% na comparação mensal.
Na aquisição de veículos, o volume de calote caiu de 4,8% em julho para 4,6% em agosto. No cartão de crédito, ficou em 24,9% na mesma comparação.
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