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Com dólar em baixa, inflação recua no acumulado de 12 meses
O acumulado dos últimos 12 meses ficou pela primeira vez abaixo de 6% neste ano, recuando para 5,86%
Na última semana foram anunciados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dados relativos ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação. Apesar de o índice de setembro ter subido em relação a agosto (de 0,24% para 0,35%), o acumulado dos últimos 12 meses ficou pela primeira vez abaixo de 6% neste ano, recuando para 5,86% (o índice relativo aos 12 meses anteriores foi de 6,09%).
De acordo com o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, um dos motivos para o recuo da inflação em setembro foi a diminuição da cotação do dólar. “Estamos em um processo em que há um conjunto de fatores que explicam eventuais pontos de inflação um pouco mais altos ou mais baixos. Principalmente porque houve reposicionamento do câmbio, e isso tem reflexo”, afirmou Augustin.
Em agosto deste ano, o dólar chegou a custar R$ 2,45, com a possibilidade de que o Fed, banco central norte-americano, suspendesse sua política monetária de estímulos econômicos. No entanto, após medidas do Banco Central (BC) e a manutenção dos estímulos por parte do Fed, a cotação da divisa americana está hoje em torno de R$ 2,18. Com o dólar mais barato, o custo de alguns produtos importados também diminui, afetando assim a inflação.
Ainda que os resultados tenham sido positivos, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, considera que medidas para garantir o controle da inflação devem continuar a ser tomadas. Segundo ele, “o governo tem de continuar alerta para impedir que a inflação volte a subir e atrapalhar o consumidor brasileiro”. Uma destas medidas é o aumento da taxa Selic em 0,50 ponto percentual, anunciado também na última semana pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).
Selic
A Selic agora é de 9,5% ao ano, maior taxa desde março de 2012. No comunicado que anunciou o reajuste, o BC afirmou que "o Comitê avalia que essa decisão contribuirá para colocar a inflação em declínio e assegurar que essa tendência persista no próximo ano". Esta foi a quinta elevação consecutiva da taxa em 2013 - a primeira foi em abril, quando a Selic passou de 7,25% (mínima histórica) para 7,5%.
O aumento já era esperado pelos analistas consultados pelo BC para a elaboração do último Boletim Focus, divulgado no último dia sete. De acordo com o Boletim, era prevista uma taxa Selic de 9,50% neste mês e 9,75% no final do ano. A Selic é a taxa de juros média que incide sobre os financiamentos diários com prazo de um dia útil lastreados por títulos públicos registrados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), e consiste no principal instrumento do BC para conter a inflação.
Quando os preços sobem acima do estabelecido, o BC usa a taxa de juros para diminuir o dinheiro em circulação, contendo a expansão do crédito e evitando que a inflação dispare. As mudanças na taxa costumam se refletir diretamente nos índices de inflação: quanto maior a taxa, menor é a demanda, e com menos consumo, os preços tendem a cair.
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