Portaria altera anexos contábeis para dar maior transparência na movimentação patrimonial
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Juro derruba dólar a R$ 2,18
A percepção dos analistas é de que, para recuperar a credibilidade, o BC forçará a mão nos juros, independentemente das restrições da presidente Dilma Rousseff.
A decisão do Banco Central de elevar a taxa Selic pela quinta vez consecutiva no ano, para 9,5%, e a perspectiva de os juros chegarem a dois dígitos, ou seja, em 10% ou mais nos próximos meses, levaram o dólar a registrar queda de 1,13% ontem, para R$ 2,182, a menor cotação desde 18 de junho. A expectativa dos analistas é de que, com o Brasil voltando a ostentar a maior taxa real do mundo, os investidores se animem a trazer recursos para cá, o que ajudará a derrubar ainda mais os preços da moeda. Também contribuiu para esse resultado o impasse nas negociações entre o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o Partido Republicano em torno da aprovação do orçamento de 2014 e o aumento do teto da
dívida pública, que estoura em 17 de outubro.
A percepção dos analistas é de que, para recuperar a credibilidade, o BC forçará a mão nos juros, independentemente das restrições da presidente Dilma Rousseff. Ninguém duvida no mercado que os integrantes do Comitê de Política Monetária (Copom) agiram, por um bom tempo, sob pressão do Palácio do Planalto. O problema é que, ao ceder aos interesses políticos, o BC permitiu que a inflação quase saísse do controle. A situação ficou tão complicada que, somente em setembro, pela primeira vez no ano, o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou abaixo de 6% no acumulado de 12 meses — exatos 5,86%.
Na tentativa de mostrar unidade em torno das ações do desacreditado Banco Central, o gover-
no montou uma força-tarefa para defender o aumento dos juros. Em Washington, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Lu-ciano Coutinho, afirmou que o custo maior do dinheiro não impedirá o avanço dos investimentos produtivos. Segundo ele, a alta da Selic não foi surpresa e deve ajudar na recomposição da confiança do capital em relação ao país. "Quando se acredita na estabilidade, a confiança privada se fortalece. O investimento futuro depende disso", assinalou em um seminário do Banco Mundial sobre a ascensão da classe média na América Latina.
Reversão
Também na capital dos EUA, onde participa do encontro anual do Fundo Monetário Internacional (FMI), o diretor de Assuntos Internacionais do BC, Luiz Awazu Pereira, assegurou que o Brasil se preparou, de forma adequada, para enfrentar períodos de maior turbulência, sobretudo depois que o Federal Reserve, o Banco Central norte-americano, começar a reduzir os estímulos dados à maior economia do planeta.
No entender de Awazu, assim como houve excesso de otimismo dos agentes econômicos em tomo do Brasil e de outros países emergentes, agora, parece existir um exagero de pessimismo. "A verdade está mais no meio-termo. As coisas eram, possivelmente, não tão exuberantes e, agora, são, possivelmente, mais normais", destacou. "O Brasil preparou-se para tempos de reversão do sentimento de mercado por meio da manutenção de seus fundamentos macroeconômicos e da inflação", emendou.
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