Portaria altera anexos contábeis para dar maior transparência na movimentação patrimonial
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Desemprego sobe para 6% em junho
Em maio deste ano, a taxa foi igual à demaio de 2012.
A taxa de desemprego no Brasil ficou em 6% em junho, maior que o índice de 5,8% de maio, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Em relação ao mesmo mês de 2012, houve um aumento de 0,1 ponto porcentual no índice – a primeira vez que isso acontece desde agosto de 2009.
O gerente da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, Cimar Azeredo, destacou que, de dezembro de 2009 a abril de 2013, a taxa de desemprego em relação ao mesmo mês do ano anterior registrou 40 meses seguidos de queda. Em maio deste ano, a taxa foi igual à demaio de 2012.
Ainda assim, o IBGE considera o cenário como de estabilidade – a taxa média de desemprego do primeiro semestre ficou em 5,7%, ante 5,9% no primeiro semestre de 2012. "Não há geração de vagas suficiente para reduzir a desocupação. Consequentemente, o quadro que o mercado mostra agora é de estabilidade", disse Azeredo.
Para Rafael Bacciotti, da consultoria Tendências, o emprego vem em processo de acomodação desde meados de 2012. "Isso está associado à permanência de um nível de atividade sem fôlego, com perspectivas não muito animadoras para os próximos trimestres", disse.
A Tendências projeta uma taxa de desemprego média para 2013 de 5,5%, igual à de 2012. Segundo o economista, "a materialização de um cenário mais pessimista em termos de nível de atividade pode resultar no início de uma elevação do desemprego, mas isso ainda não está no nosso radar".
Em relatório, economistas do Itaú chamam a atenção para a manutenção da taxa em níveis historicamente baixos, mas ressalvam: "surgem alguns sinais que, se persistirem, podem levara um aumento maior da taxa de desemprego. Os sinais vêm das avaliações das famílias sobre o mercado de trabalho e do crescente risco de baixa para o crescimento da economia".
Já a MB Associados vê um quadro mais pessimista. "É o início de um período de desemprego cuja taxa no final do ano deverá ficar em torno de 5,8%", disse Sérgio Vale, economista-chefe da consultoria. Para ele, acabou o período de consolidação de queda do desemprego. "Neste ano, a situação que já estava ruim ficou ainda pior por causa da mini crise de junho, marcada pelas manifestações nas ruas, e que desmontaram projetos de investimentos no Brasil."
Para Zeina Latif, sócia da Gibraltar Consulting, a pequena alta do desemprego mostra o começo de um cenário de reversão de ciclo. "O mercado de trabalho tem seus ciclos e a reversão deste ciclo só não se deu no ano passado porque as empresas represaram as demissões na expectativa de que a economia fosse melhorar."
Azeredo destacou dois resultados preocupantes. No primeiro, houve queda de 3,3% no pessoal ocupado na indústria na passagem de maio para abril, com o fechamento de 120 mil vagas. "O contingente de ocupados na indústria caiu num período em que isso não era esperado", disse. Outro ponto foi a redução no número de pessoas ocupadas sem carteira assinada, ou seja, no mercado informal. Em relação a maio, o pessoal ocupado sem carteira recuou 2,8%. Ante junho de 2012, caiu 9,9%. Já o pessoal ocupado com carteira assinada subiu 0,4% na comparação com maio e 3,2% em relação a junho de 2012. "Pode ser um prenúncio de um processo de demissão", disse Azeredo, lembrando que as empresas cortam primeiro as vagas informais.
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