Portaria altera anexos contábeis para dar maior transparência na movimentação patrimonial
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Juros em alta
Com essa alta, os juros anuais saltaram, no mesmo período, de 88,61% para 89,04% — o maior patamar desde novembro de 2012.
Tomar dinheiro emprestado ou comprar a prazo está cada vez mais caro. A taxa média dos financiamentos subiu de maio para junho, passando de 5,43%, em média, para 5,45% ao mês, segundo levantamento realizado pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Com essa alta, os juros anuais saltaram, no mesmo período, de 88,61% para 89,04% — o maior patamar desde novembro de 2012.
"Os números mostram que os juros aos consumidores vão continuar subindo nos próximos meses. O que vimos em junho reflete a elevação da Selic (taxa básica da economia) em maio, quando o indicador passou de 7,50% para 8% ao ano", disse o diretor executivo de Estudos Econômicos da Anefac, Miguel José Ribeiro de Oliveira. "Agora, a Selic está em 8,50%. Portanto, veremos o crédito encarecendo novamente em julho e, muito provavelmente, nos próximos meses. Cada aumento de 0,5 ponto percentual da Selic representa elevação de 0,04 ponto na taxa média cobrada das pessoas físicas. A se confirmar isso, veremos os encargos chegando a 5,49% mensais", assinalou.
A pesquisa da Anefac revelou que as taxas do cheque especial foram as que tiveram maior aumento no mês passado, passando de 7,68% para 7,3% mensais. Ao ano, pularam de 143,01% para 144,37%. No entender do diretor da entidade, os consumidores devem ficar atentos para não contraírem dívidas muito longas, diante da perspectiva de aumento no custo do financiamento. E, se puderem, que fujam das facilidades oferecidas pelos bancos. "É melhor se desfazer de bens para quitar dívidas, pois os juros estão elevados demais", aconselhou.
Bom senso
Oliveira ressalta que o quadro para os consumidores só não está pior devido à concorrência maior no mercado imposta pelos bancos públicos por determinação do governo. Mas, ainda assim, vale o bom senso, pois, mesmo nas instituições federais, os financiamentos estão mais caros. O ideal é que os consumidores só se endividem em último caso. O melhor, sempre, é economizar para consumir avista, pedindo descontos naho-ra do pagar. "Dever nunca é um bom negócio."
Na avaliação do economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC), Carlos Thadeu de Freitas Gomes, como a taxa Selic deverá chegar aos 9% ao ano nos próximos meses, como forma de o Banco Central controlar a inflação, os consumidores sentirão o baque do crédito mais caro, o que afetará o consumo. Nos cálculos da CNC, as vendas do varejo deste ano deverão aumentar, na melhor das hipóteses, 4,5% ante 2012.
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