Versão 11.3.3 do Programa da ECF é válida para o ano-calendário 2024 e situações especiais de 2025, e para os anos anteriores
Área do Cliente
Notícia
Cheques sem fundos disparam
Sinal de que os estímulos dados ao consumo pelo governo estão gerando mais dívidas do que vendas.
Diante de um quadro de forte aperto orçamentário, muitos brasileiros não estão conseguindo honrar seus compromissos em dia. Com isso, o índice que mede o calote nos cheques atingiu, em junho, o nível mais alto em três anos. Sinal de que os estímulos dados ao consumo pelo governo estão gerando mais dívidas do que vendas. Segundo levantamento divulgado ontem pela Serasa Experian, dos cheques emitidos no mês passado, 2,07% (20 por lote de mil) não tinham dinheiro suficiente em conta-corrente. Foi o pior resultado para o indicador desde junho de 2009, quando os documentos não compensados representaram 2,3% do total. Naquele período, o mundo ainda lutava para superar a mais grave crise econômica desde 1929.
O nível de calote também é recorde quando levado em conta apenas os dados de Brasília. Na capital, de cada mil cheques emitidos em junho, 32 (3,2%) não tinham fundos. Há 11 anos, em 2001, as devoluções representavam 1,5% do total, ou 15 documentos devolvidos para cada mil que chegaram às câmaras de compensação. Não à toa, o comércio está mais reticente em aceitar o cheque como instrumento de pagamento. O índice de calote tem deixado os empresários com prejuízos enormes, sobretudo nos postos de gasolina.
Na avaliação da Serasa, a elevada devolução de cheques é consequência do disseminado endividamento das famílias, que também passaram a ficar inadimplentes no crediário, no cheque especial e, principalmente, no cartão de crédito, cujas taxas chegam a 600% ao ano para aqueles que recorrem aos limites do rotativo. "O aumento dos cheques sem fundos no primeiro semestre mostra que o consumidor se endividou, ampliou seu comprometimento de renda e perdeu o controle também nas compras parceladas com cheques pré-datados", explicou a empresa responsável pelo levantamento.
Banqueiro pede mais
A redução da taxa básica de juros (Selic) não será suficiente para sustentar um crescimento mais forte da economia. Foi o que garantiu ontem o banqueiro André Esteves, maior acionista e presidente do Banco BTG Pactual. Para ele, o Brasil precisará fazer um ajuste fiscal e reduzir impostos para assegurar um ritmo de expansão condizente com a sua posição de mercado emergente. Segundo ele, juros baixos são um ingrediente importante para ajudar o país a crescer nos próximos10 anos. Isoladamente, porém, não são suficiente para tornar o país competitivo no mercado internacional. "É impossível disputar com países que pagam metade dos impostos que você", disse Esteves. "Não adianta (o governo) dar incentivos, pois a indústria consome energia, spread bancário. A gente precisa endereçar o problema como um todo, não privilegiar um ou outro setor", acrescentou.
Notícias Técnicas
Novos CSTs, registros EFD e exemplos práticos para operações com GLP/GLGN
Receita Federal detalha eventos e obrigações acessórias para o IBS e CBS
Nova regra da reforma tributária obriga emissão de NF com finalidade 6 em faturamento antecipado, com recolhimento imediato de IBS e CBS
A Receita Federal disponibilizou, neste mês, a Calculadora de Tributos, uma ferramenta digital que permite simular os impactos da Reforma Tributária sobre o consumo
Notícias Empresariais
A verdadeira produtividade vem de equipes que se sentem seguras para pensar, experimentar, falhar e tentar de novo
Mais do que um ambiente descontraído, a felicidade corporativa se consolida como um pilar estratégico para engajamento, produtividade e retenção de talentos
RHs devem se preparar para novo ciclo de contratações e valorização do capital humano, com foco em inclusão, formalização e desenvolvimento de talentos
Empresas que querem se manter relevantes, precisam ter visão de futuro a longo prazo e estarem abertas à inovação. Nesse contexto, receber bem a Geração Z no mercado de trabalho é mais que preencher uma vaga
Prazo final se aproxima e especialista alerta: entregar a RAIS corretamente é essencial para evitar multas, garantir benefícios trabalhistas e manter a conformidade com o eSocial
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional