O processo de demissão ou rompimento de contrato de trabalho gera uma série de alterações nos direitos e deveres da relação empregador/colaborador
Área do Cliente
Notícia
Mantega nega falta de crédito e diz que BC tem 'bala na agulha'
O valor é 21,8% menor que em novembro e é a menor média de 2011.
Preocupado com a onda de pessimismo provocada pela crise internacional, que ganha cada vez mais espaço no Brasil, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou ontem que haja uma crise de crédito no País para os exportadores, empresas e pessoas físicas.
Em entrevista ao Estado, o ministro reconheceu o impacto da crise internacional no crédito - restrito a alguns nichos da economia -, mas insistiu em que o cenário não fugiu ao controle do governo. Mantega disse que o Banco Central (BC) está "a postos" e tem "bala na agulha" para oferecer leilões de dólares aos exportadores.
O BC poderá, se for necessário, liberar parte do dinheiro que os bancos são obrigados a manter depositados na instituição - os chamados depósitos compulsórios - para irrigar o crédito no mercado interno. Outra arma dentro no arsenal do governo é o uso novamente dos bancos públicos para aumentar a oferta de crédito e reduzir as taxas de juros. "Usamos em 2009 e eles continuam aí", disse.
Mas a principal artilharia do governo, que o ministro classificou de "antídoto" à restrição do crédito, é mesmo a flexibilização da política monetária, iniciada em agosto com a redução da taxa básica de juros (Selic). "Esse antídoto vai surtir efeitos", disse ele, acrescentando que não faltará crédito para o crescimento da economia em 2012.
Monitoramento. Num sinal de que o governo acompanha com atenção os desdobramentos da crise no Brasil, o ministro contou que está fazendo junto com o BC um monitoramento diário do comportamento do crédito e também tem conversado com dirigentes de instituições financeiras para acompanhar o quadro.
Segundo o ministro, a restrição de crédito é muito limitada a determinados nichos de mercado. Ele admitiu que os bancos pequenos e médios estão sofrendo mais por causa do encarecimento do crédito no exterior.
Por enquanto, disse, não vê necessidade de retirar a cobrança de 6% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para empréstimos externos até 720 dias, medida adotada no início do ano quando o Brasil vivia um quadro de enxurrada de dólares.
O ministro manifestou grande preocupação com notícias apontando para um cenário de falta de crédito. "Não é verdade", disse. Em 2011, ele previu que tenha ocorrido uma expansão de 17% do crédito.
Mantega afirmou que Banco do Brasil e Bradesco, que são os dois maiores fornecedores de Adiantamento de Contratos de Câmbio (ACCs) - principal fonte de financiamento dos exportadores - continuam expandindo as suas linhas. "Não é que falte crédito. Ficou mais caro", disse.
Queda. Apesar das declarações de confiança de Mantega, o BC divulgou ontem dados que mostraram queda superior a 20% nas principais linhas de financiamento à exportação, na comparação entre a média diária de novembro e o registrado no início de dezembro.
Nas duas primeiras semanas do mês, bancos concederam média diária de US$ 132,4 milhões em crédito na principal linha aos exportadores, o ACC. O valor é 21,8% menor que em novembro e é a menor média de 2011.
Em tendência idêntica, outro financiamento ao comércio exterior conhecido como Pagamento Antecipado (PA) teve queda de 27,8% e ficou em US$ 108 milhões a cada dia.
Empresas exportadoras têm afirmado que a oferta de financiamentos tem diminuído especialmente nos bancos estrangeiros. Um importante nome do segmento diminuiu drasticamente a oferta de recursos nas últimas semanas por eventual problema da sede. Bancos brasileiros, por sua vez, estariam mais bem capitalizados.
O Banco do Brasil, por exemplo, prevê alcançar recordes neste e no próximo ano. A instituição já emprestou US$ 16,8 bilhões ao exportador em 2011, acima do recorde alcançado em 2007, de US$ 15 bilhões. Para 2012, o banco espera um "pequeno crescimento" em relação ao fechamento de 2011.
Os números do BC também mostram que dólares continuam deixando o Brasil via operações financeiras. Esse segmento foi responsável pela saída de US$ 890 milhões nas duas primeiras semanas do mês.
Notícias Técnicas
Janeiro é um mês muito importante para o meio empresarial. Afinal, algumas decisões fundamentais tomadas neste mês valerão para o resto do ano
A Política Nacional de Linguagem Simples estabelece padrões para que todos os órgãos públicos comuniquem informações de forma objetiva, acessível e centrada nas pessoas
Falta de padronização, transparência e integração compromete a política fiscal
Medidas modernizam o programa, ampliam a concorrência entre operadoras e fortalecem o acesso à alimentação para milhões de trabalhadores
Notícias Empresariais
Como a gestão de pessoas impulsiona produtividade, retenção de talentos e crescimento sustentável nas pequenas e médias empresas
O normal para quem busca capital é ampliar os pontos fortes e minimizar os problemas, mas o contrário pode ajudar também
Na COP30, realizada em Belém, a discussão sobre clima ganhou uma inflexão definitiva: a natureza passa a ocupar o centro das decisões corporativas
Após dias de forte oscilação e incertezas globais, o índice acompanhou o sentimento mais cauteloso dos mercados internacionais
Veja como preservar a segurança financeira e operacional durante o período de maior movimento no varejo
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional