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Liderança através do medo
Se alguém tem medo do chefe poderá até fazer o trabalho com a eficiência que ele mandou, mas não o trabalho que poderia realizar
As quintas-feiras eram temidas pelos vice-presidentes porque era o dia em que o presidente reunia seu alto escalão. Os executivos agrupados em volta da grande mesa, com Lawrence na cabeceira. Os assuntos seriam apresentados por cada homem (apenas duas mulheres estavam na lista para esta reunião), à medida que fossem entregando os relatórios de seus respectivos departamentos”. Tão logo o primeiro problema aparecesse, Lawrence começaria o processo de investigação, aumentaria o seu volume de voz a cada resposta do seu executivo, até inclinar-se para frente, colocar suas sobrancelhas espessas a apenas algumas polegadas do rosto do executivo, com seus olhos castanhos pálidos fitando-o, e diria: “Você não precisa mais resolver o problema, porque não faz mais parte do time!”. (David R. Hampton, Adm.: Comportamento Organizacional, 1990, p. 256-257)
Assim aconteciam todas as quintas-feiras na Braniff International. Alguém revelava um problema não resolvido e, publicamente, era fritado pelo presidente. Era um “espetáculo” já esperado. Lawrence acreditava que o medo que os seus executivos sentiam de passar por um vexame na reunião os faziam mais competentes.
Quantos pequenos ou médios empresários administram suas empresas seguindo o modelo da “Liderança através do medo”? Quantos gerentes têm feito da vida de suas equipes um inferno, fazendo com que o medo domine o ambiente de trabalho? Certamente, o número de líderes que acreditam que liderar através do medo e da manipulação é eficaz, deve ser grande.
Se alguém tem medo do chefe poderá até fazer o trabalho com a eficiência que ele mandou, mas não o trabalho que poderia realizar. Ao invés de aproveitar a experiência de certo profissional, seu currículo, sua capacidade de criar e de solucionar problemas, de trabalhar em grupo, o que o chefe conseguirá é a realização do serviço que ele mandou. E para atender à ordem do líder, terá inclusive, que brigar com muita gente.
A liderança através do medo adoece os integrantes da equipe. Doenças psicossomáticas, atestados médicos tornam-se constantes e o clima de trabalho se identifica mais com um enterro, ou um inferno, do que a um lugar onde se produz algo útil.
Tolher a capacidade das pessoas vai ao desencontro do que as empresas necessitam para enfrentar a concorrência. Quando se lidera através do medo, as ideias de poucos é que tendem a ser implantadas (as do chefe e de seus bajuladores). Isso limita as capacidades dos profissionais. Ótimas ideias ficam enterradas em mentes brilhantes. Perde-se talentos que vão para o mercado até por salários menores. Não se cria um espírito de equipe para o enfrentamento da concorrência ou das adversidades do mercado. O necessário compromisso com a organização é apenas aparente e não tem raízes profundas.
Muitos líderes têm sua afetividade adoentada em vista dos relacionamentos passados com seus pais, irmãos, parentes e acontecimentos na infância. Machucaduras psicológicas mal curadas do passado tendem a aparecer na vida adulta através de comportamentos doentios. Um deles é usar o poder, manipular subordinados, fazendo com que estes sintam medo e por isso o agradem e façam tudo o que mandar. Crianças mimadas tendem a serem adultos insuportáveis, que querem que as coisas sejam do jeito que eles querem e não como poderia ser.
Se você trabalha num lugar assim, avalie se é possível influenciar na mudança de cultura. Se entender que não, pense em sua vida, profissional e pessoal, e tome a melhor decisão. Mesmo porque, em organizações onde o medo impera, o fracasso também ronda suas portas. Mais cedo ou mais tarde, a incompetência em gerir pessoas vai aparecer, e estes líderes equivocados não terão nem empresa e nem pessoas para assombrar.
Já se você é um líder assim...
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