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Brasileiro aceita reduzir ganhos da poupança
Como contrapartida, pessoas exigem juro menor no crédito, diz pesquisa
Marcelo Rehder
Dois em cada três brasileiros aceitariam uma redução no rendimento da caderneta de poupança, desde que tivesse como contrapartida a redução dos juros do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) e das demais operações de crédito no País. Esse é um dos principais resultados de uma pesquisa encomendada ao instituto Ipsos pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Segundo o presidente da entidade, Paulo Skaf, a pesquisa desmonta o argumento de que não é possível baixar mais a taxa básica de juros (Selic), por causa da legislação que garante à poupança um rendimento mínimo de 6% ao ano.
Para começar, Skaf afirma que o rendimento real da poupança não é de 6%, e sim de 2,5%. Como se sabe, a poupança tem rentabilidade garantida de 6% ao ano mais TR (Taxa Referencial). "A TR vai dar 1,3% (em 12 meses até julho está em 1,6%) para uma inflação de 4%. Então, a poupança não dá 6% de juro real. Ela dá 2,5%", diz Skaf.
A última vez que a poupança teve um rendimento real acima de 6% foi em 1999, segundo levantamento da Fiesp. A questão é que a TR é um indexador que não representa a inflação. Ela é calculada com base na média dos juros cobrados pelos bancos nos CDBs (Certificados de Depósitos Bancários ).
A maioria da população, no entanto, está mais preocupada com as altas taxas de juros do que com o rendimento da poupança, indica a pesquisa Ipsos. Apenas 22% dos entrevistados consideram importante a manutenção dos rendimentos da poupança, enquanto 66% acham que é mais importante para o Brasil a redução dos juros de todas as operações de crédito.
Foram feitas 1 mil entrevistas domiciliares em 70 cidades brasileiras, entre 23 de maio e 1º de junho. Desse total, 13% têm dinheiro investido em poupança. A maioria (78%) escolheu a caderneta de poupança porque a considera uma aplicação segura e de baixo risco. Outros 15% disseram ter escolhido a poupança porque os rendimentos são compensadores.
A poupança ganhou o centro das discussões depois que a queda recente da Selic reduziu o ganho dos fundos de investimentos, que têm como desvantagem, em relação à poupança, a tributação do Imposto de Renda e as taxas de administração. Com a queda da Selic para 9,25% ao ano, alguns fundos ficaram menos rentáveis. Uma migração de recursos dos fundos para a poupança poderia causar problemas na rolagem da dívida pública, pois os grandes compradores de títulos da dívida são os fundos.
Skaf afirma que se houver uma migração dos fundos para a poupança, os bancos deixariam de ganhar muito dinheiro, porque eles cobram taxas de administração "bastante elevadas". Hoje, a receita de taxa de administração de fundos chega a R$ 12 bilhões, segundo Willian Eid Júnior, coordenador do Centro de Estudos em Finanças da FGV-SP.
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