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Estabilidade leva brasileiro a planejar em prazos mais longos
Pesquisa realizada pela Grant Thornton International mostra que quase a metade das empresas privadas de capital fechado (privately held businesses, ou PHBs, em inglês) de todo o mundo fazem planejamento para um período de 1 a 3 anos.
Pesquisa realizada pela Grant Thornton International mostra que quase a metade das empresas privadas de capital fechado (privately held businesses, ou PHBs, em inglês) de todo o mundo fazem planejamento para um período de 1 a 3 anos. Esta foi a resposta de 49% das 7.200 empresas de 36 países ouvidas no estudo, chamado International Business Report. Entre os empresários brasileiros que participaram da pesquisa (cem de São Paulo, 25 do Rio de Janeiro e 25 de Salvador), a média foi de 44% para planejamentos neste período.
Outros 30% dos brasileiros, no entanto, fazem planejamento para períodos inferiores a 1 ano. Este planejamento de curto prazo foi o mais citado por 21% de todas as empresas pesquisadas, em especial as da América Latina. No México, por exemplo, 73% das PHBs fazem planejamento para menos de 1 ano. Na Argentina este índice é de 71% e, no Chile, 43%.
Hector Pérez, de Grant Thornton do México, explica porque os empresários latinos preferem planejamentos tão curtos. “Os planos de negócios da América Latina são mais curtos em consequência da instabilidade política e econômica que afetou a região por muitos anos”, afirma. Por isso é que o Brasil está à frente de países vizinhos, optando por planejamentos de 1 a 3 anos.
“Com a estabilidade econômica, os empresários brasileiros passaram a pensar mais no longo prazo”, diz Roberto de Lacerda, sócio da Terco Grant Thornton que atua na área de consultoria. “Quando você pensa em curto prazo, você pode perder a visão do que irá acontecer no futuro”, afirma.
A crise econômica, lembra Roberto de Lacerda, fez com que muitas empresas de todo o mundo passassem a se planejar por períodos mais curtos. “Com isso, as PHBs ganham flexibilidade para mudar seus planos de acordo com a situação econômica”, afirma.
“Não há nenhuma hora melhor do que agora para os empresários olharem com mais atenção para seu negócio e mudar a estratégia de curto prazo onde for mais necessário”, diz Monish Chatrath, da Grant Thornton da Índia.
“As empresas e processos que se tornaram pesados por causa de incapacidades que foram ignoradas porque os lucros continuavam aumentando, terão de rever tudo isso para cortar o que for desnecessário e, assim, ser mais produtivo e eficiente”, diz.
“Enquanto algumas ações de curto prazo precisam ser implementadas para proteger os negócios, um ambiente econômico novo vai surgir e os negócios bem controlados e com estratégias desobstruídas poderão fazer planejamentos para prazos maiores.” Por isso, alerta Lacerda, o empresário deve ficar atento a oportunidades que certamente vão aparecer, como chances de fusões e aquisições.
Para os empresários que pretendem fazer planejamentos para um prazo maior, a consultoria aconselha as seguintes medidas:
§ Faça testes com diferentes cenários para avaliar o impacto que eventuais mudanças no mercado terão sobre seu negócio;
§ Analise os piores cenários e veja quais serão os impactos potenciais no lucro e na perda, nos balanços e no fluxo de caixa;
§ Crie planos de contingência que permitam uma maior flexibilidade se as circunstâncias atuais mudarem;
§ Examine os pontos fortes dos seus concorrentes e esteja atento sobre como explorar as fraquezas deles;
§ Comunique eventuais mudanças à equipe e relacione a remuneração e os incentivos ao sucesso da estratégia para motivar os colaboradores a atuarem de acordo com seus objetivos.
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